#LÂMINA 64 ONDE O MAR DESEMBOCA ÁGUAS# GRAÇA FONTIS: FOTOS-ARQUIVO(NO QUIOSQUE DAS AMIGAS ROSE E ZINDA, PRAIA DA LUZ) Manoel Ferreira Neto: POEMA $$$



Águas virgens
A natureza... El mundo maravilhoso,
De rio bem distante onde o mar se des-embocará
Pleno de lâminas de águas
A brilharem sob os raios numinosos
Do sol, terceiro eterno do in-finitivo
Que esplende a universal-idade
Do belo do Amor que sin-estesia
A espiritualidade de divin-itudes,
Da beleza do Ser,
Linguística semântica do Verbo de Querências,
Semântica son-ética do Tempo de Desejâncias,
Arranjos rítmicos dos ziguezagues das idéias, pensamentos
Que pa-lavram o silêncio e a solidão sob o toque dos ventos
No auspício da Colina, no olimpo do In-finito
Desejos,
Vontades,
Volos,
Inspirações
Percepções,
Subjetividades...
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Aguas virgens
De por baixo de travessias que trans-elevam e trans-cendem
Pontes, pontes movediças,
E pre-figuram o além sob o espírito
Da continuidade do tempo
Em cujas a-nunciações e re-velações
O pretérito perfeito das regências verbais se pres-ent-ificam,
O futuro dos sons temporais, eivados de ritmos e melodias, acordes
Eternizam-se, re-inicializam-se a roda-vida das dialécticas,
As verdades se nutrem, alimentam-se do ad-vir, há-de vir, há-de ser
Hidrogênio,
Fé,
Confiança
Oxigênio
Divin-idade do Amor ao Sonho da Plen-itude do Pleno.
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Águas virgens
De mar presente cujas ondas deslizam livres e leves
Nas sendas e veredas, batendo nas docas,
Destino: a terceira margem da praia onde se espalham,
Sarapalham-se,
Regando a areia de húmus líquidos, sementes aquáticas
Gaivotas, águias, condores,
Pássaros outros passeiam tranquilos e serenos
Sonhos,
Esperanças,
Utopias,
Ideais,
Fantasias,
Ilusões,
Quimeras...


#RIO DE JANEIRO(RJ), 18 DE JULHO DE 2020, 06:10 p.m)

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