CAMBIOCOZANDO DES-CAXIMBOS GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: SÁTIRA ****




Epígrafe:


Cambiocozo as palavras, des-caximbo-lhes os sentidos des-entres importâncias.(Manoel Ferreira Neto)
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Escalafobéticas palavr-idades, que não são fobéticas palavras de alfabéticos sentidos dicionarizados de idades escaladas nos delírios das intelectualóidices das inspirações bárbaras dos jogos de sentidos varridos nas loucuras da forma e do conteúdo, mas obrando nos delírios da criatividade e da genialidade, tudo fobetizando com sentidos e com tidos, com os des-entres das linhas e ditos nos ins da sem-lógica, na alegria com delírios e derosas, idílios e crisias nas pós das inspirações e inspiradoentes e as bárbaras, nada que uma navalha ou gilete de aparelho na quebra das bordas e das pontas apesar que é melhor que não valha ninguém porque é feio, né?
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As loucuras são boas, o duro é quando lou não cura e deixa nos doente né? E falando sobre o con-cebo, dá pra fazer sabão, porque sem sebo o sabão vira um saruim. E sem o saruim das idades escalafobéticas das palavras, o duro é curar o lou do doente no sabão ou no nete do sabo, que não é sapo coaxando no jardim de lírio e orquídea, são tudo flores, mas sabo de lesbos no romantismo frenético de sua ilha mágica na des-magia da libo, também pode ocorrer ou andar des-caximbando os cambiocozados invejosos dos talentos e dons, se não der pra correr, que ficamos butecarizados, de absinto e conhaque no tido do sem-senso e na briaguês da cura da lou, ou melhor, barbarizados pelas barbaridades que não são as idades das barbas, os brancos da id-ent-idade barbárica de hipo e crisias, não crates nas crateras de Zaratustra, cavernas de Mefistófeles, nos anais das idades falsas da certidão de nascimento, no cimento das bases seculares e milenares nas roses do neu, não no breu dos esquizos princípios do não e do sim, e somos obrigados, que não são gados obrando a ficar calados, que não são ovelhas brigando com as marias-vão-com-as-outras, seguidores do nada nas vaquejadas grandes nos sertões das veredas e das sendas do nonada e da travessia, só não sei se são calados direito ou calados esquerdo, se na esquerdice de lesbos os sabos da imaginação e criatividade darão lírios de libos, orquídeas de animas, se na direit-ice da crates de hipo da linguagem e estilo darão samambaias de Sisifo, na pedra que não cai no meio do caminho, só quando chega ao topo da montanha, é bom, mas se precisa do criapassivo, da passividade da criação, que só satisfaz à cria do mesmo e do vulgaresmo, também pra se ter um resultado tanto profundo, quanto pro raso né?


#RIO DE JANEIRO(RJ), 31 DE JULHO DE 2020, 08:33 a.m.#

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