#ONDE SILÊNCIO ECLODE INSTINTOS PODER CORRUPÇÃO# Manoel Ferreira Neto: PROSA GRAÇA FONTIS: PINTURA
#ONDE
SILÊNCIO
ECLODE
INSTINTOS
PODER
CORRUPÇÃO#
Manoel
Ferreira Neto: PROSA
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Forma de
re-versas, in-versas poiéticas in-fin-itivas do in-audito. In-terditos
linguísticos sin-cronizados aos ritmos dialécticos do verbo. Líricas de sons
trans-lúdicos silenciando a luz do eterno ondeada de raios cintilantes a
epigrafarem de letras góticas sabedorias ao sabor de genesis preliminares da
verdade do tempo, de cânticos preambulares do ser, onde o silêncio eclode os
instintos de poder e corrupção da compl-etude, fascinados por gerúndios e
particípios uni-versais, in-fin-itivos con-tingenciais da gnose indicando
caminhos da consciência re-vestida do conhecimento alumbrado de múltiplos
sentires da beleza, poesia do eterno.
Do sagrado
ao venerável desejo do sublime, a alma livre concebendo sendas de luz numinando
o ser. Alma plena que mergulha no devir. Alma possuidora, que, no querer e no
pedir, quer. Alma mais sábia, que a estultície procura atrair a si do modo mais
melífluo.
No desvario,
contudo, da exaltação incandescente da dita veloz e efêmera, a alma rasga a
aparência, tormentas, para, alegrando-se, latejar alegre. Assim a multidão
involuntária vai-se, muitos que consomem do deleite o troféu experimentam na
alma a mágoa incerta. E entre a contusão que disfarça perpétua restringe a
humanidade, ri-se e ri-se arrebatada no folguedo inacabável da existência.
Neves
crepusculares de sonhos idílicos... Avidez da liberdade.
Panoramas
de
neves
na
primitiva
luminosidade.
Solstícios
da plen-itude verbalizando a espiritualidade divinizada de origens, memórias
trans-cendentais movendo o tempo e os ventos nas in-fin-itudes da esperança que
sobrevoa os universos, verso-uno humanizado de desejos e buscas do alienável
eterno do espírito onde lácios da língua pronunciam a alma do despautério.
#RIODEJANEIRO#,
17 DE MAIO DE 2019#
Comentários
Postar um comentário