SENTI-NELAS... MISSIVA AO FUTURO - II PARTE GRAÇA FONTIS: FOTO Manoel Ferreira Neto/Graça Fontis: PROSA LITERÁRIA-FILOSÓFICA
Senti-nelas
de quimeras e utopias o veneno da serpente que nas trilhas coleia com
perspicácia e sabedoria no instante do ataque, observam as presas, instintos à
solta, escondidas nos troncos e nas galhas de árvores, à espreita do momento
decisivo do bote, são sine qua non para a aprendizagem do seguir as
sinuosidades das contingências ec-sistenciais, e contemplando outras dimensões
da utopia do Verbo de Ser, traçando-as, delineando-as nas erupções da
inspiração e do desejo de liberdade de in-vestigação, fazê-las com as
experiências e vivências, mas no vai-e-vem das coisas e idéias, das palavras e
atitudes, as verdades nuas e cruas das dores e sofrimentos, angústias e
náuseas, mister a abertura, mister a consciência do nada e o vazio ser o colear
nas veredas dos questionamentos, o con-sentimento da disponibilidade para as
contradições e dialécticas, os frutos e as conseqüências;
Além
re-vérberas declinações das ilusões, a orla de sentimentos e querenças
circundada de ondas ondulantes do pretérito e presente, aberto o mar, ao imenso
azul, tudo novo e brilho, abismo sem barreira, sentidos e pensamentos
mergulhando na contínua busca nos rochedos, docas, seivas para a nova vida,
desejanças do nada, húmus da liberdade de ser e criar, a coragem da entrega...
Além pretéritos genitivos das sorrelfas e fantasias, a maresia do mar sendo o
húmus para cheirar a dignidade e a liberdade até que elas cheirem as dimensões
sensíveis da arte de fazer o destino, serem chamas ardentes a despertarem
poucochito mais a inspiração e a utopia, o conhecimento estender a mão para
receber o que lhe cabe, vai querer reinar e possuir, vamos querer aprender o
que é isto - fazer o destino com a liberdade, colocá-la em questão.
O segredo
para se colher os melhores e maiores frutos e o inestimável prazer da
existência chama-se viver perigosamente, e perigosamente é a consciência da
cor-agem de ser livre, SENTI-NELAS, a obra nas mãos tecida, composta, criada, a
decisão peremptória das utopias e sonhos, senti-nelas, misturar as palavras
poéticas, prosaicas, filosóficas para que o tempo se faça nas sinuosidades,
dialécticas, contradições, nonsenses da ec-sistência e da história, a fonte de
regenciamento das quimeras, devaneios, desvarios, o nada, o vazio, a
continuidade da busca, senti-nelas a palavra estalar nas chamas dos desejos,
esperanças... Um grito de vida e re-tornar ao sítio onde tudo é o destino,
utopias, verbos, sonhos de Ser, a águia, a coruja, o corvo, o cântico poético
onde a liberdade e o amor reagrupem o ventre e o sêmen.
Quiçá tenha
delineado distintas coesões e coerências ao cenário desértico das aventuras
ilusionistas, ao volver soluções, contradições e conjecturas aleatórias às
vontades diferenciadas submersas no imperativo energético do espírito revolto e
tresloucado, sem dimensão das intencionalidades e das fontes ardentes das
jactâncias adquiridas e destrinçadas na impetuosidade volúvel dos precedentes
tencionais e indomáveis das querências vivenciadas; hoje, extinta e transmutada
nos momentos em que o ritmo do percurso e das coisas se alteram nos artefatos
fantásticos e credenciados pela urgência a penderem-se da inexplicabilidade do
tempo que molda o mundo neste espaço curto e delimitado requiridor da mediatez
clamorosa da tendência a novas expressões no extraordinário seguimento sem
preâmbulos ou subtratos imbuídos desta energia propiciadora aos bem-aventurados
atos criativos.
SENTI-NELAS...
ENERGIA PROPICIADORA AOS BEM-AVENTURADOS ATOS CRIATIVOS...
#riodejaneiro#,
29 de maio de 2019#
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