#MASTRO DO POMO INTER-DITADO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Bastidores...
Contrárias proezas absortas às rectidões de origem da eloquência, defectuosos
termos abrilhantados de untuosas sílabas e tons curvos e circunspectos em
designação de interesses da estema e génesis...
Re-versas
maquiagens, envelando o manque-d´être dos instintos de sonhos viperinos,
re-criando, criando, re-inventando, re-fazendo o Hades terrestre de divinos
dogmas do efêmero, nada, re-verbalizando de cores vivas do arco-íris o
aquém-genesis do cosmos ter-giversado de vazios à luz do nada-eterno,
per-enizando de carne os ócios dos ossos sedentos de cinzas misturadas à terra
subterrânea, fraqueza dos instintos, envelando de farsas, falsidades, mentiras,
ornamentos e arrebiques de vesperatas boêmias ao longo das pontes de córregos
ad-jacentes às imundícies das margens, as doutrinas clérigas do imortal à luz
da serpente refestelando-se à sombra pálida da árvore do Fruto Proibido,
re-memorando a genesis do hímen de Eva de-florando o vir-a-ser dos tempos, da
impotência de Adão, estendida de ereções preliminares da carne tornada verbo de
libertinagem, a boca do inferno se re-abre a todo instante dos séculos e
milênios para receber o sêmen do lúmen caliente, dos gozos e clímaces, Livro
Sagrado do des-eterno, des-enterrando os restos mortais das nonadas re-fletidas
no espelho aquém-criação da vida, mundo, convexo, côncavo do Ser-para-o-Vazio
con-figurando míriades desérticas de solidão, Conúbio de Lanarche, prelúdio do
Cristalino Eldorado de imagens distorcidas, adulteradas da Noite Inteira,
apocalíptica de cânticos, multi-verso abismático e abissal do Ser-para-o-Nada.
Cruzada em
bordas de saídas ligações à claridade do mundo do rosto a ser apreciado.
Advertir circos da risota e aljofar. Pelo manifesto frontaria à arena.
#RIODEJANEIRO#,
17 DE MAIO DE 2019#
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