#FONTIS DE SONHOS E UTOPIAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
A lâmpada
vive iluminando
os caminhos
de espinhos a quem passar
nas noites
escuras a se penetrar
Quando
ec-sistir o sin-istro acompanhamento.
Faltou-me a
inspiração, faltou-me a intuição, faltou-me a percepção para delinear o estilo
e linguagem, para burilar as idéias latentes e manifestas. Sei sim, sei do que
estou falando: a pena, a partir do instante em que registra, a palavra esboçada
pela alma, sentida pelo espírito, sofrimentos e dores, problemas e conflitos,
não deixam certezas, deixam questionamentos os mais profundos e perspicazes,
responder-lhes dura toda a eternidade e algumas miríades de séculos e milênios
além – mas com muito cuidado porque senão por um triz nada sei mais.
Alimento-me delicadamente, finesse jamais havida na história dos princípios e
exceções, do cotidiano trivial e tomo café na cozinha, ao lado de minha
doce-companheira-e-esposa, de meu amor-singular-e-único, de quem se entregou
inteira para a minha felicidade, real-ização de meus sonhos e utopias, e eu,
amando-a e agradecendo-a, teço essas linhas em sua homenagem, uma saudação de
meu ser no limiar da aurora que parece suave e tranquila porque chovera a
cântaros por toda a madrugada, porque é doce e sensível ouvir a chuva caindo,
os pingos dágua deslizarem no vidro da janela, e os meus olhos deslizarem neles
numa eterna nostalgia e melancolia, numa imortal ambiguidade entre a realidade
e os sonhos do ser, entre as quimeras, ilusões, fantasias e os verbos do
encontro e des-encontro.
#RIODEJANEIRO#,
18 DE MARÇO DE 2019#
Comentários
Postar um comentário