#AD RIBAS IM-PRETÉRITAS DA ESSÊNCIA# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
"Onde
no íntimo das fantasias até os ícones folclóricos falam."(Graça Fontis)
Frestas à
vista para a sinuosidade dos horizontes que mostram imagens dispersas nos
interstícios das perspectivas, nos absintos dos ângulos, no íntimo dos acordes
tri-angulares – "o melhor perfume está nos menores fracos", sabedoria
parisiense -, quiçá a-nunciando a verdade in-consciente do verbo de tecer
sendas ek-sistenciais, veredas con-tingenciais em direção à vida do eterno
desfigurado de dogmas, des-facelado de pecadilhos, des-entrelaçado do perpétuo
hades. Quiçá, revelando a in-consciência estética do sublime de compor o
indicativo presente do que a a-mortalidade de princípios e raízes, por vezes
havendo sementes e húmus, do vazio em plena náusea do nada.
Frinchas à
luz dos linces dos olhos con-templando as linhas kambaias do universo que
desenham in-terditas palavras metrificadas de in-auditos mistérios do des-nada
sonet-ificando as tragi-comédias do perene divino, sonet-izando a sátira lavada
dos idílios compactos das sorrelfas subjuntivas do “era” verbo defectivo da
morte pretérita do gerúndio de ser que atravessa as pontes do jamais-sempre, do
sempre-nunca, das Ad Ribas Im-pretéritas da Essência, metafísica do nonsense,
teoria do conhecimento das partícipes nonadas do eidos-para a sepultura do
além, tumba dos confins, mausoléu das arribas, cárcere eterno do
mais-que-perfeito in-fin-itivo, antropologia de lendas e rituais das florestas
onde se abrigam os mistérios, alfim o sem-ocaso à re-velia do crepúsculo e
entardecer da inolvidável sombra pálida do não-ser de estrofes des-providas de
sensibilidade e provérbio do espírito alvorece atrás da colina coberta de
neblina, e com o brilho dia-lúdico do arco-íris... quê esplendor de paisagem!
#RIODEJANEIRO#,
19 DE MARÇO DE 2019#
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