#TUDO O QUE QUER DE MIM...# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
Epígrafe:
"O que
seria da Filosofia sem o jingado, o jingle-jangle do ritmo do ser e do nada, na
melodia dos ventos e dos verbos das nonadas e travessia nas paragens nas
estradas dos desejos rumo ao in-finitivo? O que seria da Literatura sem os
silêncios da música nas palavras?"
Tudo o que
Quer de mim
É
"sissiricar" as angústias
E agonias,
aquele clima!
Não
sissirico angústias e agonias,
No ínterim
das regências das utopias
E ideais,
Se
sissiricasse, com efeito, negligenciaria
Os êxtases
das contingências no instante
De
devaneios, expectativas, irreais,
Os clímaces
das ipseidades e facticidades,
Tudo acabado
mesmo, é só isso,
Sissirico o
nada e as nonadas
Nas paragens
de estradas, na travessia
Dos ideais,
das verdades,
Inda que
efêmeros,
Nisto é que
está o jingado do ritmo nos passos
Dialéticos,
nonsenses, contraditórios, o que sinto e penso
Não é
tragado pelo abismo das ilusões, fantasias,
Não mudará a
senda e vereda pelas trilhas
De bosques
serenos, a neblina caindo leve...
Tudo o que
Quer de mim
É sissiricar
as re-vezes
Das
esperanças e fé,
E aquela
sensação de leveza,
Há ínfimos
de instantes que
Re-versar e
in-versar
Os desejos e
ansiedades de realizá-los
Embora
fazendo mister sentir os pingos
De chuva
deslizando na vidraça da janela,
Envelada pela
cortina,
E isto, é o
encontro da alegria e vontades
De
conquistas in-versando a melodia em versos,
Re-versando
o ritmo em sentimentos e ex-tases
Do ser,
flúmen nas madrugadas conciliando-se
Nas
pectativas da ex-istência do Ser,
O que penso
e sinto não mudará...
Veja por
este ponto...
Re-versar e
in-versar a música cria
O mundo, no
de-curso e per-curso do tempo...
Falling into
the night...
Falling into
the night...
Falling into
the nigtht...
Tudo o que
Quer de mim
é in-finitivar as regências
Da areia na
ampulheta,
Não tem mais
jeito, passadas na garganta
São
pretéritos, imperfeitos, perfeitos,
E nas
concordâncias
Da liberdade
e da consciência
Do nada, dos
ventos
Assobiando
na orla da praia
A balada das
águas do silêncio
Que correm
suaves nos labirintos do ser
Criando,
re-criando, inventando
Visibilidade
nas coisas invisíveis,
A neve
continua caindo na noite,
Molhando os
cabelos, refrescando a alma,
Leveza de
espírito,
Não só são
palavras,
São verdades
re-colhidas e a-colhidas...
Tudo o que
Quer de mim
é nad-ificar a solidão
Nas métricas
e rimas das estrofes
Nas re-vezes
da lírica do outro,
Não há modo,
O sonho
acabou,
Tempo de
luzes, sons, palavras,
Há um
des-encontro entre a verdade
E as
ilusões,
Querê-lo,
ah... não!, é demais,
Boa sorte...
Sigo nestas
trilhas de sissiricar
Os
inauditos, mistérios, enigmas, solidões
No ritmo
melódico de VERBO DE UTOPIAS,
Neblina
caindo pelas ruas e avenidas,
Neve
molhando as folhas, os jardins de orquídeas brancas,
Orvalho nos
campos,
Chuva
caindo, levando as coisas, os objetos,
O que sinto
e penso da chuva, os pingos na vidraça,
Mudará o
alvorecer, raios de sol, as ondas do mar
Espalhando-se
na areia da praia....
Falling into
the night...
Fallling
into the night...
Falling into
the night...
#RIODEJANEIRO#,
22 DE MARÇO DE 2019#
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