#SILVOS DO ENTE# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: POEMA
Miríades de
verdades anunciam caminhos do campo
Intensos são
os prazeres e alegrias, a percuciência de ideais são consciências
Re-integradas,
res-gatadas, re-cuperadas de fantasias outrora vividas
Nos
pret-éritos ad-jacentes às confusões e perdições in-finitas de querências
Alinhavadas
de sentimentos do não-ser, des-virtuando a alma
Leito de
águas cristalinas, iluminado à superfície de raios numinosos
Engolfando
sentimentos em absoluta re-flexão do que há-de vir
Sentido, a
vida em-si mesma, na sua luz se revela
Solene,
sabedoria do verbo sendo a carne do perpétuo, real-ização con-tingente,
Sapiência
dos ventos sendo a memória dos sonhos pret-éritos,
Omnisciência
do silêncio sendo lâminas de luz das esperanças,
Omnipresença
do sangue a correr nas veias sendo miríades da fé,
Assim, o
corpo do real comunga-se à realidade profunda da alma.
Despertando
outras verdades,
Luzes à
mercê de palavras,
A pó-emática
do instante-limite,
Entre a
dial-éctica do eterno
E a
contra-dição do perene,
Verbaliza o
mistério abençoado,
Sagrado,
canonizado,
Graça das
palavras, coração sabedor,
Abre
caminhos
De pers e
pectivas,
Em
uni-versos outros
De ribeiras
próprias,
Aquém dos
espaços vazios
Ao longo das
experiências,
Além da
vigorosa vitalidade
Interior
De poiésis e
temáticas
Do
trans-cendente,
Sou palavras
de mistério e silêncio,
De silvos do
ente, sibilos do verbo ser,
Sou imagem
de crepúsculo e auroras por vir,
Sou profusão
de flores e pássaros de mármore,
Sou buscas
do verbo do ser
Que almejo
pro-jetar,
Que
intenciono libertar do inter-dito
Das coisas e
das palavras...
#RIODEJANEIRO#,
17 DE MARÇO DE 2019#
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