#PALAVRAS QUE ENFEITAM PAVÕES# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Pectos
intros de medos de o ritmar solidão e o silêncio à luz dos sons que emitem o
violino, música do in-audito que trans-cende ventos ad-vindos das profundezas
eidéticas do abismo, ventos que perpassam o entre das montanhas rochosas, das
colinas às costas do sol e da lua, trans-elevam poeiras das ruas, becos,
estradas no itinerário para o desconhecido, misterioso, enigmático, não seivam
a alma do eidos da poiésis do pleno, do sublime, tudo não passara de meras
fantasias e ilusões do ser; seguir os caminhos íngremes e árduos, arrastando
nas pedras, cascalhos, pedregulhos, a vida não é para sempre, teria sido o
melhor; música do in-audito que inter-dita símbolos e signos de semânticas
linguísticas do efêmero trans-literalizado de continuidades contínuas que continuamente
sublimam o ser e o tempo, linguísticas semânticas do místico e mítico que
elevam a língua seivada de palavras que enfeitam pavões aos píncaros das
travessias do diá-logo entre as nonadas e o ser, monólogo entre os vazios e o
verbo.
Quem me dera
agora tivesse o violino para ritmar a solidão e o silêncio!
E hoje é
segunda-feira - dia de louvar as ipseidades do eterno! Nada de música para
ritmar a solidão e o silêncio.
#RIODEJANEIRO#,
19 DE MARÇO DE 2019#
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