#SOB O CANTO DAS MUSAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto/Graça Fontis: PROSA POÉTICA
EPÍGRAFE:
"É no
fluxo da contramão que se intensificam os paradoxos da existência"(Graça
Fontis)
Tempo de
ser, tempo de não ser...
Tempo de
angústias, tempo de reflexões
Jardim de
orquídeas florando a paisagem de cores ad-versas
Silêncios
que revelam o desejo da verdade
Ad-vinda do
pensamento que pensa pensar as carências
Nascida do
sentimento que desperta alma para a investigação dos interstícios do ser.
Solidões que
re-colhem de pretéritos as regências da identidade, da consciência.
Quase os
auspícios solenes do espírito "que intensifica os paradoxos da
existência"
Carências
que requerem, reivindicam da cáritas as dimensões sensíveis da entrega
Medos das
facticidades existenciais que des-velam horizontes dos ideais.
Tempo de
re-colher do incógnito, in-audito miríades de inspiração para a balada da
liberdade. Tempo de a-colher nos recônditos dos sonhos que con-duzem à caverna
das idéias o que solsticia horizontes. Amanhece, entardece, crepuscula,
anoitece. Quero a arte final das quimeras a artificiar os panoramas, paisagens
do pleno, do inolvidável. Quero as primevas, primitivas perquirições do ser e
do nada.
São
instantes jogados fora nas promessas dos milênios feitos às quotidianidades
guardadas e esquecidas nas lembranças a serem lembradas no curto olhar dos
segundos que antecedem a solidão, aquando em tempo o patentear das instruções
aos pensares, às capacidades de suprassunções cujos indícios maximizam o
anormal plantados como ao falso e imprevisível ao criarem estranhezas em torno
das dimensões inexistentes das ilusões, como o canto de musas imaginárias ou
entidades na assimilação que operam na extensão das aparências.
#RIODEJANEIRO#,
16 DE MARÇO DE 2019#
Comentários
Postar um comentário