SONINHA SON Sonia Gonçalves ESCRITORA E POETISA COMENTA O AFORISMO 63 /**#AFORISMO 63/MEMÓRIAS PRETÉRITAS DO GENESIS#**/
Ergo sum Manu... Eu também logo existo. Obrigada, meu querido; que texto
magnífico, quase me leva ás lágrimas, viu? Não sei, fiquei tão tocada, me
emocionei com seu divagar entre os verbos e as flexões, suas reflexões me fez
sentir nostálgica, sei lá... Talvez isso por constatar dito de uma forma tão
bonita, tão poética dentro de sua filosofia que as alamedas se compõem de
serestas, mas que nem todas são boas, acho que fiquei tocada com a beleza de
ser poetizar numa realidade paralela que conheço tão bem, Manu...Hoje não vou
lhe dar só parabéns, vou dizer Obrigada também, me transportou para um mundo
utópico de verdade. Mas fez-me sentir como sendo real, cheio de pessoas boas de
coração e alma límpida como a tua... Grata, meu amigo querido... Bjos Noite de
Luz! Diz pra sua linda que a obra dela magnífica como sempre, Bjos
Síntese: verbo e ser da vida que se contingencia à luz dos sonhos,
esperanças, fé, pedras angulares do passo a passo nas alamedas de serestas do
bem e mal.
Sonia Gonçalves
#AFORISMO 63/MEMÓRIAS PRETÉRITAS DO GENESIS#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
"A vida são sínteses de todas as dimensões da gnose e do sensível à
busca do Saber a etern-itude."(Manoel Ferreira Neto)
Epígrafe:
#A racionalidade sublime do sujeito sublima transcendentalmente toda e
qualquer forma de conceituação preestabelecida do Não-Ser# (Graça Fontis)
Êxtases - ideais do pleno comungando a sorrelfa eternidade e a quimérica
efemeridade, concebendo outro eidos que habita a contingência do há-de ser o
verbo in-finitivo do tempo, tempo de pretéritos e vires-a-ser, tempo de
gerúndios e participios, tempo de dores e vocações à felicidade, tempo de
dialéticas e sin-cronias.
Nonadas de lâminas de luz entre-laçadas às lâminas de águas da fonte
luminosa, respingando gotículas na extensão do jardim, regando o solo para o
crescimento da grama, de sementes a serem inda plantadas, abrem horizontes,
abrem as visões para outras idéias e utopias, pensamentos e vontades, e no mais
recôndito da alma as introspecções reflexivas do verbo e do ser.
Águas de fontes trans-cendentes evangelizando rios que per-correm e
de-correm ao longo de suas veredas ritos e mitos da verdade que reside na
travessia das nonadas ad-versas ao vazio. Uni-versos e horizontes da roda-viva
que gira, move a vida no trans-curso do soluto-ab dos sonhos e esperanças ao
real, à realidade da vida, fé na sistência das dialéticas do ser-verbo,
ser-nada, ser-vazio, ipseidades e facticidades, dores e sede de conhecimento,
se o verbo do nada se faz continuamente, conjuga-se, nos instantes-limites do
desejo, o verbo do ser se dialetiza no ab-surdo das dúvidas e in-certezas, equívocos
e in-verdades dogmatizadas, preceituadas, e na síntese de ambos abrem-se as
persianas da janela do infinito para a luz que incide nos seus raios as pers
bíblicas do divino.
Nada de dogmas.
Nada de preceitos.
Nada de livre-arbítrio.
Nada de princípios.
Nada de tradições.
Nada de algemas.
Nada de correntes.
Nada de rebanhos.
O sublime divino à mercê do ser-no-mundo in-pectivando os volos do que
trans-cende as circunstâncias vivenciárias.
Poesia do verso que precede o verbo de amar. Poesia da estrofe que
antecede o sonho do amor que alumia as sendas silvestres dos caminhos-da-roça
que são as dúvidas do além-morte, os medos do inaudito que trans-elevam as
angústias e náuseas do estar-no-mundo. Soneto oriental das rimas tergiversas do
som do belo, música da beleza, ritmo e acorde do perpétuo, poema do som, poema
dos inauditos cânticos da espiritualidade. Telos enredo da lírica uni-versal.
Síntese: verbo e ser da vida que se contingencia à luz dos sonhos,
esperanças, fé, pedras angulares do passo a passo nas alamedas de serestas do
bem e mal.
Nos instantes-oníricos dos volos do eterno e perpétuo, querubins ensaiam
as performances da dança mística da carne e verbo do sono que precede o
alvorecer, quando pétalas de flores se abrem, pássaros trinam saudando a
essência da natureza, os homens idealizam outras utopias do ser tao.
Theos. Inner.
Cogito ergo sum. Nous. Continuidade do verbo tecendo o ser, continuidade
do ser crocheteando o tempo do verbo, continuidade do tempo na arte do ponto-de-cruz
da fé na linha trans-versal da filosofia, que não é sem a poesia, que são
somente versos e estrofes sem o telos paráclito da verdade para o ser-do-verbo,
verbo-do-amor.
A vida são sínteses de todas as dimensões da gnose e do sensível à busca
do Saber a etern-itude.
A esperança da fé, do sonho, das travessias precedem a vida, a
sublimidade eivada de sublim-itudes.
Memórias pretéritas do genesis.
(**RIO DE JANEIRO**, 25 DE JULHO DE 2017)
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