ATUALIZAÇÃO DO COMENTÁRIO AO POEMA //**AMAR**//, DE Maria Fernandes (Maria Isabel Cunha)
Manoel
Ferreira Neto
para
Maria
Isabel Cunha
14 de
Julho de 2015 às 10:51 ·
Quem
desce até sua própria realidade, até os abismos do inconsciente, até a
escuridão de suas sombras, até a impotência de seus próprios anseios, até os
interstícios do desconhecido e inaudito, quem entra em contato com o que
trans-cende e trans-eleva, este, sim, está subindo para o amor, sente e
vivencia a verdade do amor. Beijos, querida!!!
Manoel
Ferreira Neto.
Dois
anos passaram-se, após este pequeno comentário do poema AMAR, o que pode
transparecer ser curto o prazo, alfim dois anos passam rapidamente, mas no que
diz respeito a trajetória de trabalho, os sempre estrangeiros linguagem e
estilo não apenas na escritura, mas a verbalização das experiências e vivências
com as palavras, com as letras, sempre novas lições, mas a visão-das-coisas que
se transliteralizam no trans-curso do tempo.
Referi-me,
no final do comentário escrito há dois anos, "quem entra em contato com o
que transcende e trans-eleva, este, sim, está subindo para o amor, sente e
vivencia a verdade do Amor..."
Em
nossa leitura de hoje, percebemos com mais clareza a questão de vivenciar a
verdade do Amor, no próprio poema. Este "sentir e vivenciar" é a
dança por excelência do Verbo Amar, verbo que se conjuga e se regencia na
sublimidade, dança da conjugação do "eu" e do tu", do belo no seu
pleno, no interior do verso, na tela que é a simbólica da imagem, na melodia
que é a música da arte mais suprema, o Amar, "a sublimidade do belo no seu
pleno".
Manoel
Ferreira Neto
Rio de
Janeiro, 14 de julho de 2017
AMAR
O Amor
é a obra de arte mais suprema,
a
união de dois seres em comunhão
de
sentimentos: alegrias, dores, prazeres.
É a
sublimidade do belo no seu pleno,
o
gene, a musa de todos os artistas.
Sem
ele, a inspiração seria nula, ineficaz
apenas
arremedos de satanás
e
nunca a imponência que nos faz vibrar
perante
as maravilhas do universo
oriundas
de um Criador magnificente
que
nos inculcou em verso, tela, melodia,
a
dança por excelência do verbo AMAR.
MIFC
OBRIGADA,
Escritor, poeta e amigo Manoel Ferreira Neto:
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