#AFORISMO 63/MEMÓRIAS PRETÉRITAS DO GENESIS# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
"A
vida são sínteses de todas as dimensões da gnose e do sensível à busca do Saber
a etern-itude."(Manoel Ferreira Neto)
Epígrafe:
#A
racionalidade sublime do sujeito sublima transcendentalmente toda e qualquer
forma de conceituação preestabelecida do Não-Ser# (Graça Fontis)
Êxtases
- ideais do pleno comungando a sorrelfa eternidade e a quimérica efemeridade,
concebendo outro eidos que habita a contingência do há-de ser o verbo
in-finitivo do tempo, tempo de pretéritos e vires-a-ser, tempo de gerúndios e
participios, tempo de dores e vocações à felicidade, tempo de dialéticas e
sin-cronias.
Nonadas
de lâminas de luz entre-laçadas às lâminas de águas da fonte luminosa,
respingando gotículas na extensão do jardim, regando o solo para o crescimento
da grama, de sementes a serem inda plantadas, abrem horizontes, abrem as visões
para outras idéias e utopias, pensamentos e vontades, e no mais recôndito da
alma as introspecções reflexivas do verbo e do ser.
Águas
de fontes trans-cendentes evangelizando rios que per-correm e de-correm ao
longo de suas veredas ritos e mitos da verdade que reside na travessia das
nonadas ad-versas ao vazio. Uni-versos e horizontes da roda-viva que gira, move
a vida no trans-curso do soluto-ab dos sonhos e esperanças ao real, à realidade
da vida, fé na sistência das dialéticas do ser-verbo, ser-nada, ser-vazio,
ipseidades e facticidades, dores e sede de conhecimento, se o verbo do nada se
faz continuamente, conjuga-se, nos instantes-limites do desejo, o verbo do ser
se dialetiza no ab-surdo das dúvidas e in-certezas, equívocos e in-verdades
dogmatizadas, preceituadas, e na síntese de ambos abrem-se as persianas da
janela do infinito para a luz que incide nos seus raios as pers bíblicas do
divino.
Nada
de dogmas.
Nada
de preceitos.
Nada
de livre-arbítrio.
Nada
de princípios.
Nada
de tradições.
Nada
de algemas.
Nada
de correntes.
Nada
de rebanhos.
O
sublime divino à mercê do ser-no-mundo in-pectivando os volos do que
trans-cende as circunstâncias vivenciárias.
Poesia
do verso que precede o verbo de amar. Poesia da estrofe que antecede o sonho do
amor que alumia as sendas silvestres dos caminhos-da-roça que são as dúvidas do
além-morte, os medos do inaudito que trans-elevam as angústias e náuseas do
estar-no-mundo. Soneto oriental das rimas tergiversas do som do belo, música da
beleza, ritmo e acorde do perpétuo, poema do som, poema dos inauditos cânticos
da espiritualidade. Telos enredo da lírica uni-versal.
Síntese:
verbo e ser da vida que se contingencia à luz dos sonhos, esperanças, fé,
pedras angulares do passo a passo nas alamedas de serestas do bem e mal.
Nos
instantes-oníricos dos volos do eterno e perpétuo, querubins ensaiam as
performances da dança mística da carne e verbo do sono que precede o alvorecer,
quando pétalas de flores se abrem, pássaros trinam saudando a essência da
natureza, os homens idealizam outras utopias do ser tao.
Theos.
Inner.
Cogito
ergo sum. Nous. Continuidade do verbo tecendo o ser, continuidade do ser
crocheteando o tempo do verbo, continuidade do tempo na arte do ponto-de-cruz
da fé na linha trans-versal da filosofia, que não é sem a poesia, que são
somente versos e estrofes sem o telos paráclito da verdade para o ser-do-verbo,
verbo-do-amor.
A
vida são sínteses de todas as dimensões da gnose e do sensível à busca do Saber
a etern-itude.
A
esperança da fé, do sonho, das travessias precedem a vida, a sublimidade eivada
de sublim-itudes.
Memórias
pretéritas do genesis.
(**RIO
DE JANEIRO**, 25 DE JULHO DE 2017)
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