#AFORISMO 60/GNOSE DO LIMÍTROFE TEMPO# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
"...
verdade e in-verdade do soluto-ab das travessias de uma margem à outra no rio
de águas sarapalhadas de dialécticas do pretérito e vir-a-ser..." (Manoel
Ferreira Neto)
Epígrafe:
Aquando
a libertação fertiliza a imaginação diáfana com absolutez na temporalidade
quimérica e suas variações revela-se o Ser(G.F)
Ribalta
de buscas outras de res-postas a questionamentos da vida, de quem sou, que se
me vão re-velando a cada milímetro de profundidade do mergulho, à luz de
pretéritos estilo e linguagem, mas trazendo na algibeira e alforje
conhecimentos amadurecendo, projetando-se com liberdade e abertura, para novos
encontros com idéias e pensamentos des-velados de tradições e conservadorismos.
Algemas e correntes no chão. Sistências da per da vocação não a sabedoria
litteris das ipsis vivenciárias, vivenciais, mas a consciência do perpétuo
aquém das dúvidas e incertezas na precedência dos medos e hesitâncias, alfim o
nada e o efêmero são pedras de toque da vocação, não à esperança do sonho,
verbo do in-transitivo subjuntivo dos transitivos temas e temáticas das
evocações ao pleno, mas a gnose do limítrofe tempo, exíguos segundos e minutos,
entre o alhures e o algures do começo e fim, bem e mal, efêmero e eterno,
verdade e in-verdade do soluto-ab das travessias de uma margem à outra no rio
de águas sarapalhadas de dialécticas do pretérito e vir-a-ser, cujas pontes
foram partidas ao longo das ipseidades do vazio das trevas da jornada à mercê
da noite rumo ao alvorecer transcendental ocidental, pois que o oriental é de
outra miríade.
Novo
homem. O tempo, o ser inda não re-velaram a liberdade eidética, cuja vida e
morte não sejam princípios e dogmas bíblicos de todas as peren-itudes, contudo,
mas e porém, no seio dela o leite que alimenta e substancia as sendas
silvestres no per-curso e de-curso no caminho-da-roça, vale a pena que escreve
a sorrelfa e quimera das querências dos limites e desejâncias do uni-verso
horizonte, confins aquéns, arribas além da soluta-ab das mentiras milenares e
eternas.
Quê
liberdade! Quê Novo Homem! Vou-me afogar nos precipícios do mar, oceano, e no
pretérito dos verbos conjugados com imperfeições nada terei a-nunciado de quem
sou, apenas paixão e fantasia...
(**RIO
DE JANEIRO**, 24 DE JULHO DE 2017)
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