COMENTÁRIO DA AMIGA ELIZABETE REGINA GARCIA DE MELLO AO TEXTO /**E A NEBLINA FLANA NO NADA**


"Vivia dividindo as palavras na contramão das regras gramaticais. Está ai dividido ao meio por um raio, a alma fazendo companhia aos insurrectos e hereges da linguística no abismo do inferno".
O que é a criatividade das pessoas. "abismo do inferno", e tais criatividade só no momento de trágicos acontecimentos.
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Só Deus sabe o calor e suor que provocam levar a alma ao In-finito.....
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Lindas e deliciosas sensações,choros em meios a risos, lágrimas a correrem na face...
Emoções em alta,quase em êxtase por elevar o espírito tão longe no nada flanando livre e solto na neve.
Ainda mais neste início de Quaresma desvirtua as minhas idéias....
OH!Deus nos perdoa mesmo....
Vamos vigiar para não mais desviarmos-nos de seus preceitos;ensinamentos da palavra....
Sei que Deus nos Perdoará...
Pois sabe que mesmo fortes...fracos somos...
Ah!Poeta....
Adorei estar nesta Aventura..
Aventura que fascinada retornarei às minhas dificilimas habituais jornadas...
Esta tua jornada me encantou....
Que venha sempre inspirações quando estiveres estupidificado por quaisquer outros fenômenos naturais ou não...
Amei seu conto...
É onde eu me encontro..
És um sonho....
Adoro este teu sonhar....
Tua Realeza em realidades cruas e nuas. ...
Vereditos dos verídicos vivenciados bem vividos...
Isto sim uma Divinal divindade....



Elizabete Regina Garcia De Mello



Sem palavras, Elizabete. Muitíssimo agradecido por seu grande amor às minhas letras, à minha pessoa. Beijos!!!



Manoel Ferreira Neto.



**E A NEBLINA FLANA NO NADA**



Intros de pecções sublimes vislumbrando o nada que flana livre e solto na neve, nada mais esplendoroso e mágico por todo o inverno não será trapézio, trampolim, ponte para o In-finito, a neve cobre toda a trajetória, itinerário até lá. Quem sonha, cria e re-cria todas as utopias da liberdade em atingir este pampa santo do uni-verso, onde degustar as divin-idades do verbo e do ser, terá de esperar a primavera, à mercê das chamas da lareira, às voltas com a memória eivada de lembranças, saudações.
Encolheram-se até os instintos mais primevos. A chuva cai forte neste instante, de repente um raio seguido de trovão, um bêbado dá de fuça com o chão. Encolhi-me, o que nunca fiz na vida diante de raios, trovões, relâmpagos. E eu escrevendo sobre o nada que flana livre e solto na neve, tempo de refestelar-se, está exausto de tanto con-duzir as almas ao In-finito.
Estou tão estupidificado com o raio seguido de trovão, as palavras tremelicando escafederam-se, só a pena desliza no papel, a mão segue-lhe solícita e compassiva.
Não mais qualquer trovão, relâmpago, a chuva apenas caindo, aliás diminuiu bastante. Por que o raio seguido de trovão justamente quando escrevia sobre o nada flanando na neve, livre e solto? Sei a resposta: as con-tingências da vida ainda mais pujantes e eu com a minha poesia. Deus me castigando pela falta de solidariedade. Não foi somente eu quem se assustou com o fenômeno, o b~ebado deu com as fuças na calçada.
Perdi o rumo das coisas. A pena segue delineando caracteres nas linhas da página, nada sei do que é registrado.
Raio seguido de trovão: que estardalhaço! Se Mefistófeles ouviu, com certeza enchafurdou-se nalgum cubículo do inferno. Os meus instintos se encolheram.
Sentia-me em estado de êxtase com o nada flanando livre e solto na neve, escreveria algo além de todas as inspirações, e vem o raio seguido de trovão, tirando-me a iluminação. Por mais talentos e dons habitem-me, por mais a inspiração transcenda todos os limites, inda assim não serei capaz de recuperar, resgatar a idéia do nada flanando na neve. Tudo o que a pena registrou desde o fenômeno sentido algum tem, nonsense deslavado.
Longe de mim ser profeta de minha vida. Início de Quaresma e um fenômeno natural deste acontece, desvirtuando minhas idéias, encolhendo os meus instintos! "Deus, oh Deus, perdoai-me as sátiras, ironias, cinismos, sarcasmos. Prometo que de agora em diante serei adepto e fiel a todos os dogmas e preceitos da Igreja."
Só com um fenômeno assim no início de Quaresma para me fazer prometer fidelidade aos dogmas e preceitos da Igreja. Melhor isto que dividido ao meio por um raio, ainda sob as pornéias dos presentes: "Vivia dividindo as palavras na contramão das regras gramaticais. Está ai dividido ao meio por um raio, a alma fazendo companhia aos insurrectos e hereges da linguística no abismo do inferno". O que é a criatividade das pessoas: "abismo do inferno", e tais criatividades só no momento de trágicos acontecimentos.
A chuva passou. A tarde está agradável. Resta-me ir embora para casa, deitar-me, dormir. Quem sabe amanhã a iluminação seja inda mais divina: a neblina flane no nada e este se sinta mais regozijado, o friozinho perpassando-lhe as pers dos "stícios-inter", quê sensações deliciosas, Só Deus sabe o calor e suor que provocam levar as alma ao In-finito.



Manoel Ferreira Neto.

(13 de fevereiro de 2016)

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