/**PÁGINAS DO TEMPO E DO SILÊNCIO**/ - Manoel Ferreira
EPÍGRAFE:
A perda de toda esperança não arranca à Literatura a possibilidade de
tecer o verbo do Ser, de compôr o Ser da Verdade. A Literatura é simplesmente
um modo de ser em relação às con-ting-ências da vida, modo de ser que cria,
re-cria, re-inventa a Vida nas suas dimensões do tempo. É uma experiência que
hoje estou vivendo.(Manoel Ferreira Neto)
Subs-criptas páginas pers-crutadas a linces de voluptuosos desejos do
In-finito sarapalhado aos horizontes do nada verbalizado de travessias aos
uni-versos do vazio, trans-versados de sendas para o além das imagens
con-ting-entes do efêmero projetadas no espelho infin-itivo das nonadas do
tempo, imaens re-versas de faces do não-ser que, ao crepúsculo da consumação
das regências intransitivas do vervo, don-duz aos precipícios das colinas os
vestígios dos sentimentos da verdade, do absoluto.
E daí?
Subs-criptas tais páginas estão, quiça permaneçam sendo con-templadas à
luz de outros confins de ideais do efêmero-nada que volatiza dogmas e preceitos
do absoluto, e amanhã a ribalta de versos resplandeça de katharsis lúdicas para
o que trans-cende o eterno do infinito, trans-elevando-o à plen-itude do há-de
ser a vida da vida vida, porto da verdade banhado das ondas do mar, o brilho da
lua deslizando nas águas projeta-se no cais. Daí isto que só se a-nuncia nos
re-cônditos da alma, se no inter-dito das subs-crpitas páginas
pres-ent-ificados estiverem o eidos e o cerne das esperanças do silêncio.
Manoel Ferreira Neto.
(11 de fevereiro de 2016)
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