#VIDRAÇAS ONDE BATE O SOL** GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO ***


#VIDRAÇAS
ONDE BATE O SOL**
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
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Gerúndios in-fin-itivos, particípios gerundiais de sombras crepusculares, brumas noctívagas, outono de além res-pingando de orvalho instantes-limites de liberdade purificada a refinar-se nos horizontes do tempo saboreado de volos, cios da verdade saboreados às maçãs do eterno uni-versal alumbrado de desejos e êxtases do silêncio alumiado de volúpias...
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Son-éticas de mundos ultraterrenos e paraísos criando o espírito como mão da sua vontade. Há uma in-consciente inveja no vesgo olhar do desprezo. Son-éticas virtudes brotando férvido anseio da razão de todo mundo, também as virtudes podem perecer de ciúme e inveja das paixões.
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Frinchas do espírito milenar cultivando de luz o espaço in-audito onde a erudição do absoluto repousa no simbolismo de ex-tases, na mimésis e katharsis pro-jetadas na face mística da plen-itude templada de poiéticas versando as linguísticas e semiologias inter-ditas nas cores ultra cintilantes do arco-íris, prelúdio do belo, sinthesis da beleza e do verbo concebido da verdade do sonho ser.
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Visões de liberdade afiando as lâminas do eterno para recortarem as bordas do tempo em fatias da humanidade do ser, númenes semânticas velando de estilísticas ipsis, semiologias litteris o livro sagrado, ondas marítimas ao sabor de ventos deslizando verbos em direção à ilha de prazeres lúdicos como a carne e o coração do boêmio dedilhando as cordas da harpa de melancolias neoclássicas, nostalgias expressionistas, saudades impressionistas.
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Fontes in-versas de águas cristalinas de rios estreitos a jorrarem para além do bem éresis poéticas sin-cronizadas de cromatizações com a insustentável leveza da liberdade, re-versas ilusões do sonho de ser, re-alumbrando in-fin-itivos de sentimentos puros e emoções ternas, carícias e toques verbais de entrega in-finita, respingando no coração a pulsar de felicidade e alegria as holísticas da con-tingência do verbo ser-de instintividades.
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Adivinho de soslaio todo o prazer e felicidade de moscas e seu zumbir nas vidraças de guilhotina onde bate o sol.
Rio de Janeiro(RJ), 18 de maio de 2021, 14:01 p.m.

 

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