**FILOSOFICAMENTE FLASHES NOSTÁLGICOS CULMINAM A EFEMERIDADE DO TEMPO** TÍTULO E PINTURA: Graça Fontis PROSA POÉTICA: Manoel Ferreira Neto ****
**FILOSOFICAMENTE FLASHES NOSTÁLGICOS CULMINAM A EFEMERIDADE DO TEMPO**
TÍTULO E PINTURA: Graça Fontis
PROSA POÉTICA: Manoel Ferreira Neto
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Pretéritos do nada.
Nada perfeito.
Nada im-perfeito.
Nada mais-que-perfeito.
Futuros do pretérito do vazio.
Subjuntivos do vazio.
Vazio incondicional.
Vazio futural.
Vazio de infinitos uni-versais, uni-versal-izáveis.
Gerúndios do ser.
Cores vivas do arco-íris.
Ribalta de sorrelfas cristalinas ascendem colóquios ad-nominados ao silêncio, solidão inscreve nas lácias palavras do medo as vacuidades do tempo, do inaudito, a surpresa do vazio preenchido de nonadas do desconhecido, o queixo caído do nada multiplicado de faces do absoluto, do ininteligível, olhos esbugalhados do efêmero re-vestido de infinitudes de glórias do indizível, a nihil inspiração da beleza à luz das trevas abissais, dos breus de cavernas profundas, mágico teatro para a mauvaise-foi, nada do vazio-ser indicativo do ser-nada de pretéritos genéticos,
ser do nada-vazio,
subjuntivo de carências da alma,
picadeiro de perdidas quimeras trans-lúdicas...
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Café com pão, manteiga não, café com pão, manteiga não, "vagalume, lume, lume, teu pai, tua mãe estão aqui...", a Maria-Fumaça das tristezas, angústias corre nos trilhos solitários do destino, vagalume à janela, a noite transpassa segredos e mistérios, lágrimas pujantes, palavras sem fonemas, semânticas sem ritmos, melodias, linguísticas sem símbolos, signos, termos sem sílabas. Criança canta baixinho musiquetas, olhando através da janela a escuridão fora,
Mineirices.
Mineiridades.
Mineiralidades. O trem de ferro hoje passa longe do centro da cidade. Ouço-lhe neste instante, longe, passando. No alvorecer o que será que será? Sem destino a tragédia do horizonte, uni-verso, infinito, ausência da pers de pectivas do abismo, preliminar da esperança. do ser-nada o verbo de pretéritos, concebendo o tempo infinitivo
de vers-ências do ad-vir, poematizando, poesi-alumiando de estrofes-entes de a-nunciadas vertentes efemerizadas nos instantes-limites,
a sinfonia sin-crônica do efêmero-sonho da felicidade,
da alegria,
tecendo no útero do caos-cosmos
a luz dia-lúdica do verbo "Pers-Ser"
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Poesi-numinando de sentimentos do amor por vir o crepúsculo do paraíso perdido.
Rio de Janeiro(RJ), 24 de maio de 2021, 20:34 p.m.
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