MINAS SONHOS DE ARTE DRUMMOND# GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO ***


EPÍGRAFES:

 

‘Silêncios minam silêncio nas gerais de esperanças...”(Manoel Ferreira Neto)

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"Minas Gerais põe os sonhos escrevendo na pedra das montanhas o VERDE DA ESPERANÇA" (Manoel Ferreira Neto)

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“O Espírito solene de Minas Gerais é: “Devagar é que se chega lá.”(Manoel Ferreira Neto)

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Dedicatória:

 

Com amizade, respeito, carinho, dedico esta obra aos inestimáveis amigos mineiros, Maurílio Guimarães(Ex-prefeito de Curvelo, Centro Norte de Minas), Sonia Guimarães,  Sueli Gasbarro, Dalton Canabrava Filho(Ex-Secretário de Cultura de Curvelo), João Comunitário(Ex-Secretário de Cultura de Curvelo)

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Entre as montanhas, grito silencioso: silêncio de ideais, silêncio de liberdades, silêncio de justiça, silêncio de nada, silêncio de solidariedade, silêncio eterno, silêncio da alma, silêncios minam silêncio nas gerais de esperanças, e é devagar que constrói a eternidade do sonho.  

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MINAS GERAIS! No interior das Minas, um pássaro em cada peito, cânticos de amor, amizade na lira eterna da história feita orgulho, do orgulho feito lenda do tempo tecido de vaidade, vaidade crocheteada de desejos da cultura composta de esperanças suplicando espaço nos horizontes naturais do eterno, o eterno artificiando verbos gerais de sonhos de Arte-Drummond.

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MINAS GERAIS! De Minas, só mesmo o nome inscrito, re-escrito em negras pedras de sonhos, sonhar absurdo perdido cristais e diamantes. Ah! Minas, elucubrada nas janelas de casarotes, casinhas, casas simples e humildes, conjecturada nos portais dos casarões antigos, tradicionais, decadentes, sublimada em fonte de águas cristalinas, chafarizes. Minas tem cheiro de outrora, de tempos primevos, de ontem, de genesis do cosmos; tem bafo de cachaça de pinguços, beberrões, tem o famosíssimo “queijo” , broas, bolos no café da manhã.  Perenizam de Minas só as ilusões, perduram de Minas só as carícias, ternuras, carinhos, toques de grossas mãos escolhendo, selecionando pedras, melancólicos sorrisos de barrocos crepúsculos, Galos, sinos entre-laçados no ar, garotos brincando de finca, peões, soltando balões, rapazes e moçoilas se roçagando nas paqueras de bares, lanchonetes, botequins.

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MINAS GERAIS! Ah! Minas metamorfoseada, alvorecer perdido nas serras planificadas, entardecer escondido nas montanhas niveladas, memórias desenhadas em nuvens, céu de branco e azul, anoitecer de causos nos tocos de madeira à soleira da residência,  troca de dedos de prosa com os conhecidos transeuntes, sonhos, fantasias, quimeras, namorados na varanda trocando carícias e beijos, observando a lua, contando estrelas, fazendo promessas irrefragáves e quiméricas.

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Minas! Alma enterrada em chamas de ideais e sonhos, espírito soterrado em fogueira, digerido em cada fogão de lenha, liderado nos vestígios dos domos de igrejas, liberado nos resíduos das chaminés. Minas, essa busca eterna, essa procura imortal, esse sonho paradisíaco, esta terra perdida em montes inexpressíveis, indizíveis. onde o homem trilha suas estradas empoeiradas,  esburacadas, crateradas, asfaltadas!?, caminha e logo sente profundo, nos interstícios da alma, que Minas sonhos mina Gerais de Amor, de Solidariedade, de Fraternidade, de Compaixão, e Luta e Desejo do eterno, da eternidade, da etern-itude, do pleno, da plen-itude, do imortal, da imortalidade, do Belo, da Esperança, da Fé, da Beleza, do Sonho, do VERBO SER...

Rio de Janeiro(RJ), 11 de maio de 2021, 17:39 a.m.

 

 


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