FÉ MÍSTICA QUE MISTIFICA O VERBO DO TEMPO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: DESENHO/PROSA
DEDICATÓRIA:
À minha amada e demais querida Esposa e Companheira das Artes, a minha
Fé Mística, que Você me ensinou e indicou os passos para senti-la na ALMA E NO
ESPÍRITO... PARABÉNS! MUITOS ANOS DE SAÚDE E VIDA. PARABÉNS! FELICIDADES HOJE E
SEMPRE
Silêncio da fé...
Fé mística que mistifica o verbo do tempo - Silêncio da Esperança...
Fé tempo que verbaliza as experiências, vivências, o con-con das
tingências e versações das idéias e pensamentos que podem construir outras
imagens da estética da consciência...
Esperança ritualística que ritualiza o ser dos desejos - Silêncio do
Sonho...
Sonho mítico que mitifica os movimentos inconscientes, e Você até diria,
inspirada nas suas leituras de SOBRE OS SONHOS E TRANSFORMAÇÕES, DE CARL JUNG,
que desperta para as sombras e luzes pretéritas, muito além do que a razão e o
intelecto possam verbalizar...
ALVORECER DA PRIMAVERA. NA PRÓPRIA FLORAÇÃO DAS FLORES A PRESENÇA DO
SER.
Verbo da beleza, in-fin-itivo da leveza dos mistérios da memória. Verbo
do belo esplendendo no uni-verso de horizontes perfeitos o silêncio da vida que
exala de seus re-cônditos interstícios o trans-cendente de utopias do absoluto
que ao longo do tempo assimila o outro das dimensões futurais da plen-itude, o
outro do outro vir-a-ser, o eu do outro há-de ser o domus do divino, o "tu
divino" que ilumina o espírito da contingência na sua con-templ-ação, ação
de templar o "ser-com" os ideais da espiritualidade, o"eu
eidético" que numina o verbo da carne das imanências na sua evangelização,
ação de divinizar o "ser-para" a esperança do Ser da Vida, na sua
espiritualização, atitude de sensibilizar o que trans-cende a estilística das
dialéticas do silêncio e da solidão.
Primavera de ilusões, primavera de fantasias. Primavera de quimeras e
sonhos.
Primavera de esperanças da floração do silêncio.
Primavera de idílios do despetalar as origens do sentimento. Sala de
recepção de Deus aos que idealizam o Amor, dimensão da solidariedade,
compaixão, aos que verbalizam a Paz, dimensão do "nós", do
"nous" que comungam o espírito da alma à carne do divino.
Primavera, divina dimensão da beleza, transcendente miríade do
"echo" de silêncios que emergem dos abismos da solidão, que submergem
no mar da compl-etude. Elevam-se à perfeição do verbo de Ser a vocação da verdade,
verdade que se re-presenta na entrega ao Amar Verbo Intransitivo da Perenidade,
ao Intransitivo do Ser que verbaliza o perpétuo que se concebe na continuidade
de contradições e dialéticas do tempo e ser, no diá-logo com as completudes e
ausências, perfectudes e falhas, absolutitudes e faltas.
DA ANIMAS... DO ANIMUS... SÍNTESE DA VIDA E DO ESPÍRITO
(**RIO DE JANEIRO**, 21 DE SETEMBRO DE 2018)
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