DE COMO O PRIMEIRO ENCONTRO DE CENDÊNCIA DE TRANS E TINGÊNCIA DE "CON" - Manoel Ferreira
Como os primeiros motivos que fizeram o homem falar foram paixões
des-enfreadas, des-continuas, des-compassadas, beirando à sandice, nas margens
do des-equilíbiro, suas primevas expressões foram - como vou dizer, não sei,
difícil, complexo e hermético, as consequências não se sabem, mas ouso fazê-lo
- tropos. A primeira a nascer foi a linguagem figurada e o sentido próprio foi
encontrado por último.
Num sarau de poesias, entre os poetas, cujas inspirações eram mais
de nível metafóricos e metafísicos sobre o encontro de cendência de trans e
tingência de "con", recordando ainda de quando se conheceram, o que
era apenas sedução tornou-se etern-idade inteira juntos, dissera cendência de
trans que uma pergunta faria, olhou os raios do sol, as nuvens brancas, algumas
azuis deslizando-se, como podia uma expressão ser figurada, metafórica, antes
de ter um sentido singular e particular, se a figura consiste na trans-lação do
sentido, se a metafóra consiste nas circuns-vagueações na semântica e na
linguística, para in-vers-ificar a verdade, o prazer, o encanto, à busca do
sublime, concluindo a sua inspiração e divagação que seria preciso substituir a
palavra que se trans-põe pela idéia que a paixão se oferece - só se põem-trans
as palavras porque se trans-põem também as idéias, pois de outro modo, das
sorrelfas ao nada, a linguagem figurada nada significaria.
Um parêntesis nas lembranças, o que sentiram, sensações,
sentimentos, emoções, sentimentos, no primeiro encontro, lembrou-lhe tingência
de "con" que a imagem ilusória oferecida pela paixão, a linguagem que
lhe corresponderia foi também a primeira in-ventada; depois tornou-se
metafórica quando o espírito esclarecido converteu-se aos mistérios,
misticismos, miticismo, enigmas, re-conhecendo seu próprio erro, só empregou as
expressões para as próprias paixões que as produziram. um piti em cena, o medo
da grande re-velação, se juntos, sintetizados, se tingência de "con"
seria a ilusão da paixão que fascina os olhs e a primeira idéia que se a-nuncia
é o vento soprando as neblinas das ondas do mar para trás, o in-verso sendo o
rtimo das palavras, o re-verso sendo a melodia das metáforas. o in-verso sendo
o ritmo do não-ser à busca do nada, na querência de uma travessia, uma
travessia que trans-nauseasse os éritos de outrora, os pretéritos das
con-tingências, o diá-logo se silenciou ali, tingência de "con"
servia-se, como "utensílio" mesmo, ambos olharam para confins
diferentes do vazio e da náusea, e no ínterim da conversa entre eles,
lembranças das fantasias e ilusões de um encontro, as quimeras com as suas
seguidoras fiéis e leais, os exageros, paradoxos, eufemismos e metonímias,
nonsenses no recital de como a primeira linguagem teve de ser figurada, e
cendência de trans dizendo a tingência de "con": "Está vendo,
minha amada e amante, como você já está se entregando ao ad-verso ser a
paisagem do In-finito trans-figurado do estar-no-mundo sujeito às intempéries
das lendas da verdade...
Manoel Ferreira Neto.
(22 de março de 2016)
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