SONIA GONÇALVES ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA CRITICA A CRÍTICA CRÍTICA DE ANA JÚLIA MACHADO SOBRE O TEXTO /**BEM-AVENTURADOS OS QUE AMAM**/
Texto excepcional, Manoel Ferreira Neto, critica texto tão excelente
quanto! Gloriosos os que lacrimejam, mas sabem sorrir, gloriosos os que
escrevem como a Ana Júlia Machado, mas sabem apreciar outros, gloriosos sejam
esses poetas escreventes lindos maravilhosos, cheios de luas e de poentes por
dentro da alma. E por fim, bem aventurados os poetas, escritores, lapidadores
das palavras com erudição e discernimento para falar a linguagem da poesia com
devoção e paixão visível pela escrita. Bem aventurados os floristas das letras,
d'alma límpida, os aforistas estudiosos da grafia, da poesia, da filosofia tão
pura e simples-mente pensada e grafada. Bem aventurados os amigos, os leitores
escritores e afins!Parabéns para todos, incluo sempre a arte maravilhosa da grande
artista Graça Fontis...Bjos
Sonia Gonçalves
(27 DE MAIO DE 2018)
COMENTÁRIO DA ESCRITORA E POETISA ANA JÚLIA MACHADO SOBRE O TEXTO
/**BEM-AVENTURADOS OS QUE AMAM!...**/ - PROJECTO #INTERCÂMBIO CULTURAL E
INTELECTUAL#
BEM-AVENTURADOS OS QUE AMAM!...
Manoel Ferreira Neto.
Gloriosos os que são nus no seu rancor, porque eles serão opulentos no
impero da querença.
Gloriosos os que requestam a serenidade de um real bem-querer, porque
eles haverão a concórdia dos consumados.
Gloriosos os que lacrimejam por um bem-querer sumido, porque serão
ressarcidos por um outro bem-querer;
Gloriosos os que possuem sofreguidão e míngua de querença porque serão
recheados no seu anelo;
Gloriosos os indulgentes, que partilham o seu bem-querer sem que lhes
seja rogo, porque eles possuirão querença pela vida completa
Pois em realidade verbalizo que sem querença não existe nem paraíso e
nem chão; nentes, nem nenhum terçará de genuíno bago de polvilho arremessado
numa extensão sem baliza e sem intuito, apenas a querença é uma finalidade em
si própria, e o que ela edifica não fenece, porque reverbera na perpetuidade.
se o amor não passar o simples sensação de usufruto, e o anelo egoístico
de possuir alguém para apelidar de “seu”, não ingressará no rejo dos paraísos,
porque o rejo dos paraísos é o rejo do real bem-querer.
E, como verbaliza o escritor Manoel;
Gloriosos os que estimam
Glossologia da ternura e da rendição;
gloriosos os que adoram
a significativa da rendição e da eloquência;
gloriosos os que adoram
e são idóneos na capacidade de inventar ou conceber, peculiarmente de
forma criativa alguma realidade inspiradora da honra e do perene.
Ana Júlia Machado
(27 DE MAIO DE 2016)
BEM-AVENTURADOS OS QUE AMAM!...
Bem-aventurados os que amam, pois que a verdade do verbo de ser se lhes
re-velará o espírito in-fin-itivo do eterno e do além, a alma uni-versal da
compl-etude do sublime;
Bem-aventurados os que amam, pois que a felicidade da entrega do
carinho, da ternura, da afeição se lhes mostrará límpido e cristalino o
vir-a-ser da plen-itude do silêncio e das vozes insustentáveis do in-finito
divino que sussurram o som da verdade;
Bem-aventurados os que amam, pois que a doação sensível dos desejos e
vontades da conquista e realização do outro anunciar-lhes-ão a luz do ser que
numina as esperanças da beleza do belo;
Bem-aventurados os que amam, pois que a sensibilidade uni-versal do
absoluto enunciar-lhes-ão o in-audito dos mistérios e enigmas da con-tingência
por inter-médio de místicas emoções do eterno que esplende os sonhos além da
poética poesia do tempo;
Bem-aventurados os que amam, pois que a sublim-itude espiritual que
exala suas iríasis futurais da fé habitará os abismos in-auditos das querências
da paz, de onde fluirá livre o orvalho suave e semântico das divin-itudes do
verbo e suas regências da glória eterna;
Bem-aventurados os que amam, pois que inscreverão em letras góticas na
face da lua cheia o evangelho vivencial e vivenciário do bem e da verdade, e
tais letras góticas velarão a solidão, eivando-a de outras dimensões do pleno e
da compl-etude;
Bem-aventurados os que amam, pois que emoções e sentimentos conciliados
são a pedra angular das vocações da espiritualidade que exala o ser do verbo
sarapalhado de peren-itudes do além, comungando thelos e nous na eidética
paráclita da fé na glória eterna e perpétua;
Berm-aventurados os que amam, pois que o amor eiva e seiva a verdade de
miríades de luz, fonte luminosa do espírito que verbaliza o ser do tempo e dos
ventos;
Bem-aventurados os que amam
Vernáculo da ternura e carinho;
Bem-aventurados os que amam
Linguística da afeição e da entrega;
Bem aventurados os que amam
Semântica da entrega e do verbo;
Bem-aventurados os que amam
Poiésis poética da glória e do eterno.
Manoel Ferreira Neto.
(27 de abril de 2016)
(**RIO DE JANEIRO**, 27 DE MAIO DE 2018)
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