SONIA GONÇALVES POETISA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O TEXTO /**SINTESE: HOMEM E VIDA*/ - PROJETO #INTERCÂMBIO CULTURAL E INTELECTUAL#
Muito lindo Manu...Quem cala nem sempre consente isso é fato...E a vida
finda onde todos sabemos, desde o dia que nascemos começamos a morrer porque
vamos ficando a cada dia mais próximo do fim...Isso é um enigma ainda sem
dúvida e teus textos sempre com brilhantismo divagam entre a fantasia e o
verídico entre o sonho e a realização, seus pensamentos parecem gritos das
águias que tanto ama ecoando pelo ares do face...Para te ler vamos pescando
aqui e acolá teus fragmentos poéticos...Parabéns por mais esse lindo
texto...Bjos
Sonia Son Dos Poem Gonçalves
(09 DE MARÇO DE 2016)
Em verdade, em verdade, sou o grito à busca das letras que re-velem o
escritor, sou esta águia que sobrevoa os universos e horizontes à busca do
In-finito, como escritor e homem faço os meus caminhos nas Letras, faço a minha
espiritualidade na con-tingência, é decidi-la, através das obras e realizações,
continuo a minha jornada com a mochila da vida nos ombros. A decisão da morte
Deus não deu ao homem, as obras tornam-se as veredas de minhas contingências da
sabedoria do nada, do vazio, do abismo, fazê-las com as próprias mãos. O
filósofo são a fantasia e o verídico, o escritor são o sonho e a realização.
Soninha Son, Nietzsche construiu a sua filosofia com os universais e eternos "aforismos",
construo a minha consciência-ética-estética na continuidade das decisões, do
"fazer" a vida. Muito obrigado a você pelo carinho. Um grande
abraço!!!
**SÍNTESE: HOMEM E VIDA**
Deixo o silêncio - palavras verbais, res-postas verbais por vezes os
ventos da con-ting-ências levam, foram apenas palavras, res-postas - nos
declives, curvas da estrada, na extensão dos chapadões, no vácuo das igrejas,
no vazio dos templos, silêncio irreversível, implacável, nos séculos e milênios
presentes impreterivelmente, des-velá-lo, des-vendá-lo, da verdade só noções,
intuições, percepções. Quem silencia não significa que con-sentiu, ao
contrário, sentiu forte e presente a res-posta jamais para sempre seria
esquecida, jamais para sempre vento ou a consumação dos tempos levaria(m). A
vida quer a cor-agem das decisões, das posturas, das condutas, a vida quer a
honra e a dignidade de sua ec-sistência no mundo. Magoar, ressentir o homem,
seja no seu orgulho, seja na sua sensibilidade, isto acaba sendo relevado em nome
do perdão, da desculpa, alfim o dogma diz que o perdão é raiz da castanheira da
ressurreição, contudo fazê-lo com a vida, a vida não precisa de redenção,
ressurreição, a vida é eterna, sua res-posta é categórica, seu silêncio é
imortal. A travessia do homem à vida traz na sua algibeira, alforje, bojo o
espírito da cor-agem insofismável e incólume das ações e atitudes.
Deixo que reserve na mente o lugar do pensamento dos éritos do passado,
húmus e sementes da vida que se fora constituindo das situações e
circunstâncias da imanências, suas ipseidades, tornando-se luz de si própria,
projetando-se livremente ao além da simples e mera espiritualidade,
pro-jetando-se ao verbo in-fin-itivo do ser. O homem desde a eternidade serve a
um deus, com o ad-vento do cristianismo a Deus, de quem espera amparo,
proteção, segurança nas con-tingências da ec-sistência, de quem espera a
redenção, ressurreição. Na verdade, na verdade, o homem serve à vida, ela é a
vereda para o verbo e para o ser.
A cor-agem das decisões, das posturas, das condutas, o que a vida quer
dos homens, é justamente para na morte mergulharmo-nos nela eternamente,
sermos-lhe in-fin-itivamente para sempre. A fé "si-mesma" se real-iza
no constituir a querência da vida das decisões, condutas e posturas
impreteríveis, mordendo e assoprando os dogmas e preceitos, pois que com eles a
vida termina no paraíso celestial.
Manoel Ferreira Neto.
(09 de março de 2016)
(**RIO DE JANEIRO**, 27 DE MAIO DE 2018)
Comentários
Postar um comentário