#AFORISMO 759/ COMPONDO A SINFONIA DA LUZ# - GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Longínquas a-nunciações de genesis, águas límpidas da fonte virgem a
jorrarem sendas e veredas a serem per-corridas de sem margens o itinerário
livre do tempo à luz brilhante de horizontes, uni-versos incidindo raios nas
travessias sinuosas re-vestidas de silvestres in-finitos "Olhai os lírios
do campo esplendendo beleza à beira do rio sem pressa na travessia do silêncio
eivado de sibilos do vento perpassando o espaço no alvorecer da natureza
louvando a perfeição divina".
Iríadas da luz incididas no templo das esperanças, sonhos fosforescem de
brilhos o ad-vir da redenção, ressurreição, elevando dores e sofrimentos às
antípodas da etern-idade.
Iríadas da luz...
Pássaros metamorfoseiam seus trinos no alvorecer da Glória, símbolo da
fé, compondo a Sinfonia da Paz, Verso-Uno do desejo e da esperança, Ópera da
Felicidade, Uno-Verso da vontade da espiritualidade, verbo da peren-itude. A
natureza silencia-se, as criaturas louvam o esplendor, os pássaros do céu
interrompem o movimento das asas, ouvem a música, som da vida, ritmo do belo,
acorde do espírito, os raios de luz esplendem por todos os uni-versos da Terra.
As águas límpidas continuam as a-nunciações de genesis de águas límpidas
em in-finitos silvestre, como ondas que deslizam nas areias aquém das contingências
humanas, passam nas imagens em câmera lenta a jornada eterna, deslizando
caminhos, deambulando em ondas as curvas finitas, antemãos e re-vezes do mar de
aléns-em-aquéns, mergulhando profundo na cintilância das estrelas, no brilho da
lua a fecundarem e conceberem as estesias do amar-verbo-da-liberdade, à luz
longínqua no farol do porto lusitano dos sonhos e ilusões do eterno "O
resto é silêncio, silêncio dos lírios do campo banhados do orvalho da noite,
húmus da sensibilidade do espírito essencial a dar a luz sublime da vida ao
encontro do mar e o céu de vozes sussurrantes da plen-itude do Ser".
Iríadas do amor incididas nas plenas efígies da solidariedade,
compaixão, a entrega do Ser-Verbo alumia de miríades da verdade as lusitanas
dimensões das divinidades do pleno absoluto, absolut-idade plena da pureza.
Estalactites de cores do arco-íris, brilhando sob a cintilância das
estrelas, brilho da lua, gotejam serenos e leves os pingos do vir-a-ser,
eivando as flores silvestres, a grama dos campos, flores elíseas dos jardins,
as esperanças e idílios de cada dia, e nas plantações de trigo o orvalho da
noite e os pingos dágua das estalactites despetalam o alimento que sacia o
desejo da carne tornar-se verbo.
As íriadas da luz, do amor, da luz não morrem, sobem aos céus sob a
égide da fé, resplendem no universo as luzes do absoluto.
Iríadas da Plen-itude...
(**RIO DE JANEIRO**, 17 DE MAIO DE 2018)
Comentários
Postar um comentário