MARIA ISABEL CUNHA ESCRITORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA COMENTA O POEMA /**POESIA E AMOR: LINGUÍSTICA DA ENTREGA E METAFÍSICA DA SOLIDÃO DO SER**/ - PROJETO #INTERCÂMBIO CULTURAL E INTELECTUAL#
POESIA
É AMOR IN-CONDICIONAL
Manoel
Ferreira Neto.
Poesia
é amor incondicional! Ela mostra-se, dá-se por inteira sem qualquer condição.
Ela é o belo presente no verbo. Ela é luz, espírito, o caminho, a razão do
sonho, do encanto que nos eleva e nos faz desejar o infinito. Um abraço, poeta
Manoel Ferreira Neto.
Maria
Isabel Cunha
(30
DE MAIO DE 2016)
#POESIA
E AMOR: LINGUÍSTICA DA ENTREGA E METAFÍSICA DA SOLIDÃO DO SER#
GRAÇA
FONTIS: PINTURA
Manoel
Ferreira Neto: AFORISMO
POST-SCRIPTUM:
Com
a minha amada e querida esposa e companheira das Artes, Graça Fontis, aprendo a cada instância dos momentos da vida
o que é isto - Amar, o que é isto - Amor entre dois "homens",
"homem e mulher", o que intencionam viver, O Amor. Com ela aprendi,
aprendo ao longo de nossas relações a síntese das Artes e da Vida.
A
minha Amada e Querida Esposa e Companheira das Artes, entrego em mãos este
Aforismo, uma homenagem e agradecimento por nossas vidas juntos.
Poesia
é amor in-condicional por versejar a intimidade do in-fin-itivo dos sentimentos
na desejância íntima do espírito da verdade do ser, na querência recôndita da
consciência que se intenciona "ser da liberdade".
Amor
verseja o verso de versejar o sublime.
Amor
trans-literaliza a trans-literação de trans-literalizar o eterno da magia
mística do ser.
Poesia
é amor in-condicional por po-etizar os verbos da travessia para o eterno,
trans-lúdicas sensações do prazer, alegria, gozo.
Poesia
é amor in-condicional por po-ematizar o silêncio que concebe a estilística das
emoções em harmonia, sin-cronia, sin-tonia com os ex-tases do sublime sonho do
Ser.
Poesia
é amor in-condicional por po-esiar as gotículas de neve que deslizam na vidraça
da janela voltada para a lua atrás da montanha.
Amor
poematiza a poematização de poematizar a linguística da entrega e a semântica
da esperança.
Amor
metaforiza a metáfora de metaforizar o espírito do desejo seduzindo a alma do
verbo de ser plen-itude, compl-etude, etern-itude, bolinando os instintos do
verbo de ser efemer-itude, fugac-idade, eter-itude.
Poesia
é amor in-condicional por trans-literalizar a memória do tempo, trans-parência
do ser atrás do verbo da semiologia do desejo.
Poesia
é amor in-condicional por ser ritmo, melodia dos ventos por sobre as colinas
veladas pelas cintilâncias do in-finito em conúbio com o verso-uno dos
horizontes do eterno e os uni-versos do absoluto.
Poesia
é amor in-condicional por pronunciar a sílaba do lácio vernáculo das esperanças
da vida que é vida, da vida que é o vir-a-ser do espírito da vida.
Amor
silencia o silêncio de silenciar a palavra-poesia no vernáculo íntimo da
verdade, na erudição re-côndita das utopias da beleza e do belo, beleza do
belo.
Amor
sin-estesia a ex-tase das volúpias do eros e do lúdico.
Amor
son-etiza a fon-ética de fon-etizar os sons rítmicos e melod-iosos da
felicidade.
Poesia
é amor in-condicional por evangelizar as metáforas do amor sonetizadas dos
edênicos caminhos para o silvestre da verdade.
Poesia
é amor in-condicional por entre-laçar sons do in-audito do espírito e os sons
da magia da alma que busca eternamente as iríasis do in-finito uni-versal que
consagra o Bem.
Poesia
é amor in-condicional por ser a simples re-velação do que vela e en-vela os
mistérios do verbo.
Amor
in-fin-itiva o in-finito de in-fin-itivar a travessia in-trans-itiva do além ao
eterno.
Amor
sublimiza a sublimidade de sublimar a verdade da fé no eterno dos desejos de
compl-etude.
Amor
ritma o ritmo de ritmar a música das emoções e o cântico da solidão.
Amor
musicaliza a música de musicalizar os sons da harpa do uni-versal, os sons da cítara do mundano, os sons do
violino da travessia do contingente ao trans-cendente.
Amor
dança, baila as sinuosidades do sentimento manifesto e o desejo da verdade latente,
envolvido com a claridade das luzes e a neblina, raios de belezas e imagens,
vindas de "mucho profundis" de todos os infinitos.
Poesia
é amor in-condicional pela solidão metafísica, a poesia está no uni-verso do
poeta, mas se sente solitário se não a revela em prosa, o seu caminho para a
consciência-estética-ética.
Amor
semantiza a semântica de semantizar o ser e a palavra do verbo amar.
Amor
semiologiza a semiologia de semiologizar o infinito da verdade e o sonho do
divino.
Amor
plen-ifica a plen-itude de plen-izar, plen-itizar a beleza do belo e a
cintilância do sublime...
Manoel
Ferreira Neto.
(30
de maio de 2016)
(**RIO
DE JANEIRO**, 30 DE MAIO DE 2018)
Comentários
Postar um comentário