**POR ONDE CON-DUZIR AS VACAS PARA O CURRAL**🐮 GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Vívida
linear-idade geo-metriza a noite, co-tangencia a madrugada de cantos e cânticos
da coruja, tangencia o alvorecer de voos e sobrevoos da águia, cristal-iza a
passagem de seu tempo que germina, gera outras perspectivas da aurora, da
continuidade do dia, diante das situações e circunstâncias de todas as
contingências, árduas labutas, cansaços e problemas, ao crepúsculo, grávidas de
sorrelfas e in-verdades, de idílios e fantasias, de quimeras, sonhos do verbo
“PERENIZAR”, utopias de realizações e prazeres, desejos do pleno e sublime, da
Verdade e da Vida, concebe outras imagens, por vezes nítidas do in-finito das
querências nas ad-jacências dos limites e trans-cendências dos contingentes
liames entre o lícito e o ilícito, a verdade e suas in-verdades de percepção e
análise, das utopias que habitam o espírito, por vezes en-veladas do uni-verso
de equívocos, clar-itude de silêncios, nas linhas ilimitadas de confins, na
vers-ificação espontânea e livre de outros amanhãs, de outras veredas.
Lívida
horizontal-idade
gera de
luzes in-versas
miríades,
germina de
buscas re-versas
solidões,
concebe de
desejos do pleno avessos
desertos,
chapadões, florestas silvestres,
abismos,
buracos de tatu, cavernas;
germina-gera
miríades de luzes
em oásis de
ser,
felicidade.
Transparente
vertical-idade concebe das miríades in-versas as luzes que iluminarão o deserto
de solidões, das sombras à espera do descanso e tranqüilidade das labutas
quotidianas, das inseguranças e medos do desconhecido, inconcebível, inaudito,
ininteligível, o sertão de angústias, desolações, o pasto de caminhos por onde
conduzir as vacas para o curral, amanhã cedo o leite para alimentar os homens,
os recém-nascidos, o sil-êncio de querências, os verbos de utopias e sonhos de
liberdade, de consciência, de mitos, lendas, causos di-versos; os uni-versos de
presença se abrirão às mensagens de esperanças de outras imagens de fin-itude e
mortalidade, de outras pers-pectivas do sublime e do eterno, de outros versos
do UNO e do SER-UNO.
Ouvi o sonho
que sonhei, amigos, e auxiliai-me a adivinhar-lhe o sentido! Ainda é um enigma,
para mim, esse sonho; seu sentido reside, repousa, acha-se oculto, inter-dito
nele e prisioneiro e ainda não voa sobre ele com livres asas. Sonhei que havia
renunciado a toda e qualquer vida humana.
Nítido
re-verso de in-versos
Conhecimentos
e sabedorias,
Cânticos do
sagrado em bíblicos
Desejos
espirituais do amor e ressurreição
À luz de
imagens e paisagens,
Re-fletidas
e incididas,
No limiar de
todas as esperanças
E de todas
as fés
No pleno e
plen-itude de uma
Cultura e
arte que se abrem
Às estrelas
e à lua
Do SER,
DIVINO.
#RIODEJANEIRO#,
19 DE ABRIL DE 2019#
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