#A OBRA RES-PONDE PELO HOMEM# Manoel Ferreira Neto: ARTIGO/FOTO
Post-Scriptum:
Em 2000,
Candidato a Prefeito de Curvelo, Maurilio Guimaraes, dissera frase histórica:
"“Quero mesmo é fazer muitas coisas por Curvelo”. Decidira então escrever
um artigo a respeito, conhecendo e bem a personalidade e caráter de meu grande
amigo. Jamais escrevera sobre qualquer político de Curvelo, e jamais o farei -
isto por sua idoneidade moral e ética. Levei à Prefeitura o Artigo e mostrei-o
a Maurílio, autorizando a publicação no tablóide E Agora? Aliás, dando-me ele o
privilégio de tirarmos uma foto juntos para a publicação no tablóide.
Hoje, após
dezenove anos da publicação, Maurilio Guimaraes, tendo sido já prefeito por
três vezes, sendo neste ano de 2019, e após tantas contribuições já realizadas
por ele à comunidade curvelana, publico este artigo em HOMENAGEM AO MAIOR
PREFEITO DE CURVELO DE TODOS OS TEMPOS.
Manoel
Ferreira Neto
***
Quem conhece
o mesmo e as vulgaridades de ano eleitoral, se pensar bem se isenta de escrever
qualquer matéria, artigo em tablóides. O mesmo e as vulgaridades são de defesa
das ideologias chinfrins, elogios os mais divinos ao candidato de preferência,
ataques, ofensas de todos os calões possíveis: a época que mais se chama as
pessoas de ladras. As coisas, realmente, são indecorosas e indecentes em ano
eleitoral. Isentar-se de manifestar as idéias, pensamentos acerca da política é
o aconselhável, seja em que circunstância for.
As palavras
servem a todos os interesses escusos e ideologias. Em nossa política, desde
tempos imemoriais, figuram como promessas – os candidatos prometem
“mundos-e-fundos”, chegam quase a prometer Ressurreição e o Paraíso Celestial à
comunidade; eleitos, o que fora prometido com ênfase e euforia, estesia e
extasia fora apenas estratégia para se conseguir a eleição desejada.
Analisando e
in-terpret-ando “as palavras res-pondem pela obra e a obra res-ponde pelo
homem” com perspicácia, percebo ser complexo isto de a vida serem as letras,
palavras e atitudes devem se comungar, nem tanto o céu, nem tanto a terra, a
real-ização mesma se a-“núncia” quando o homem se trans-forma, trans-formando a
vida. Assim é que se pode in-vestigar e avaliar personalidade e caráter do
homem.
Homem em
cujas palavras não se pode confiar nelas por estarem bem distantes das atitudes
não real-iza qualquer obra, haveria quem duvidasse disso, quem dissesse não
serem as que estabelecem a obra? Se olharmos no âmbito da política, a realidade
é de as palavras serem usadas como estratégia para se atingir o poder. Sabe-se
de antemão nada do que foi prometido será cumprido à risca e estilo. Faz-se
“neneca de pitibiriba”
Não é
absurdo o que estou afirmando: a propósito, quantos anos de trevas vivemos
devido às
Promessas
dos políticos? Só não compreendo é sabermos quem são os “promesseiros do poder”
e ainda somos capazes de depositar nossos votos nas urnas, depois ficamos pelas
esquinas e alcovas reclamando.
Encontrar
político que honre suas palavras, dignifique os homens, que real-iza o que
prometera em seus discursos de candidato tornou-se o mesmo de achar agulha no
palheiro, só magia, só milagre.
Em 2000,
vivemos ano eleitoral. Em quem votar? Existe alguém no meio de todos os
candidatos em que possamos confiar? Não mais tínhamos quaisquer esperanças de
re-versão do processo, quaisquer confiabilidades nos políticos, estávamos
condenados à limbo social, cultura e histórica. Estava claro que o interesse
era apenas ocupar um cargo, sentir-se poderoso.
Ouvimos
neste ano: “Quero mesmo é fazer muitas coisas por Curvelo”. A frase mesma
revela determinação insofismável. Ouvimos tantas ao longo dos anos. Quem
proferiu esta frase o nosso atual prefeito, Maurílio Soares Guimarães(Maurilio
Guimaraes) Revelado, não há quem possa contestar, trata-se de homem de condutas
e posturas, personalidade e caráter incisivos, princípios morais e éticos
indiscutíveis.
Comera a sua
vida sem nada, dissera-me ele: “Tinha uma vaca no pasto e muitas dívidas a
serem pagas”. Ao longo dos anos, com determinação e luta, reverteu sua
situação, construiu seus bens, ao lado de sua amada e querida esposa e filhos.
Chegara o momento de construir o patrimônio social e político de sua querida
Curvelo, e estava determinado, custasse o que custasse, a cumprir sua
responsabilidade com honra e dignidade.
Fosse outro
o autor dessas palavras, cairia na gargalhada, e diria que as coisas não foram
definidas, não negaria a inteligência dele, qualquer reclamação só dizer: “não
prometi isso ou aquilo; nada prometi, em verdade”. Pensara comigo: ”Se é Guerra
quem o diz, não tenho dúvidas, algo será feito”.
Quem haveria
de negligenciar seu caráter e personalidade incisivos, quem diz o que pensa e
sente no seu tempo e lugar devidos, nenhuma palavra é esquecida por estratégia,
diplomacia, por lapso de memória e interesses políticos. Ouvir tais palavras,
tendo ouvido tantas, e por tantos anos vivemos de promessas, e sabendo quem as
proferiu, é uma esperança que se a-“núncia” no horizonte.
Ao longo dos
anos, vi muitas coisas sendo concretizadas, deparei-me com algo bem difícil de
acontecer, vi a mentalidade corvellana sendo modificada. Se antes não tínhamos
qualquer noção de qual é o verdadeiro papel de um político, com ele aprendemos
ser realizar obras que beneficiem nossos universos culturais, sociais,
históricos e políticos. Houve quem não acreditasse em sua segunda gestão,
devido à sua indocilidade, esperou ansioso e saltitante por isso – era o povo
que ainda elegia seus candidatos.
Vieram as
novas eleições, Guerra é eleito pela segunda vez consecutiva, inédito em nossa
História. O povo curvelano escolheu e depositou sua confiança nele, continuasse
fazendo as coisas para nós.
Dentre todas
as obras realidades por ele, que muito nos honraram e dignificaram, sublinho a
mais importante: a concretização de suas palavras: “Quero mesmo é fazer muitas
coisas por Curvelo”. E por que ressalvo? Não é por não fazer política, fazer
sim arte e peraltice; o escritor que não se envolver na política será esquecido
num abrir e fechar de olhos, não existem atitudes apolíticas, a política
habita-nos as raízes. Não é apenas por id-(ent)-ificar seu caráter e
personalidade. Mas por suas palavras haverem construído outros horizontes em
nosso município, por serem obras que se tornaram reais, e haverem trazido
esperanças de assistirmos às trans-formações sociais e humanas. Guerra
re-presenta outra imagem de político, um político responsável, sério e sincero
com os ideais, sonhos e utopias de nosso povo.
Creio que
neste ano eleitoral, munidos que estamos das transformações de nossa
mentalidade, o importante mesmo é elegermos quem sabe e conhece nossos
problemas, quem percebeu e intuiu o que ainda não fora feito – enfim, em nossa
situação do passado, impossível era realizar tudo o que nos faltava em oitos
anos -, quem dará continuidade ao processo de desenvolvimento, progresso de
nossa tão querida e amada Corvello. Devemos eleger quem realmente está
dis-posto, inteiramente entre a “fazer muitas coisas” por Corvello, quem está
interessado em ver-nos realizados.
Foram
palavras, sim... Foram palavras pró-“nunciadas” com determinação de
real-izá-las, de torná-las pedra de toque de novo tempo, novo homem de nossa
comunidade curvelana.
Manoel
Ferreira Neto
#RIODEJANEIRO#,
08 DE ABRIL DE 2019#
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