PINTORA CRÍTICA LITERÁRIA E ESCRITORA, Graça Fontis, COMENTA A PROSA #DE ENTRE O SILÊNCIO E O VAZIO#
É nessa fenomenologia silenciosa que os pensamentos
mais espetaculares vislumbram e constituem-se nas belas formas de seu expressar
sentimentos inda inauditos dentro deste mar de tantos ditos de louvores, meu
querido, não posso dizer se além deste haverá outro texto tão belo quanto, pois
sei que sempre caberá mais um nessa mente fértil e incansável... aqui estou,
agradecida pela oportunidade dada por Deus, a desfrutar dessa preciosidade #Aplaudindo
👏👏👏👏👏👏.... Parabéns!!!
Graça Fontis
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Bem.... Expressar sentimentos inauditos é a mais
árdua tarefa para um escritor, a obra sempre passa a perna, a intenção é
fazê-lo, mas pode ser que não se patenteia. Sinto-me realizado tendo conseguido
e você, meu amor, tenha percebido os sentimentos quis revelar. A estrada
continua sem fim, outras obras virão, terão a sua beleza particular e íntima,
pode ser sim que não haja outro - o importante é que este tenha alçando o seu
ápice diante de tudo o que desejei expressar e exprimir. Quem sabe algum dia
venha superá-lo. Deixemos que o tempo dê a sua resposta.
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Gracias muchas pelo reconhecimento e amor. Beijos
no coração, Amorzinho.
Manoel Ferreira Neto
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#DE ENTRE O SILÊNCIO E O VAZIO#
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: PROSA
Graça Fontis, Sonia Gonçalves, Ana Júlia Machado:
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
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A presença "é" o seu passado no modo de
seu ser, o que significa, a grosso modo, que ela sempre "acontece" a
partir de seu futuro. E cada um de seus modos de ser e, por conseguinte, também
em sua compreensão do ser, a pre-sença sempre já nasceu e cresceu dentro de uma
interpretação de si mesma, herdade da tradição. De certo modo e em certa
medida, a pre-sença se compreende a si mesma, de imediato a partir da tradição.
Essa compreensão lhe abre e regula as possibilidades de seu ser. Seu próprio
passado, e isso diz sempre o passado de sua "geração", não segue mas
precede a pre-sença, antecipando-lhe os passos.
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De entre o silêncio e o vazio, a presença da
poiésis poética do po-ema de semânticas e linguísticas do ser, "Sonhos
alastrados de paraísos/E sensações eclodidas de turnês/Sugerindo d´Ursa os
frissons/Das hipotéticas madrugadas...", como nas paulicéias poemara
Erisies sobre a rocha e o lugar exato de seus ideais, o coração palpitando, batendo
forte; e de além-mar, Eresias poema nos Algarves de seus sonhos e utopias do
Eterno "Desejo existir o instante de hoje.... Desejo reconstituir minhas
energias/Para desabrochar na minha incumbência e existir jubilosa
diariamente..." Como ser que numina a alma de expectativas de suprassumir
as angústias, superar as dores e sofrimentos, olvidar os éritos do efêmero e
nada, alçar vôo profundo e livre aos primevos indícios do caos, genesis do
nada, apocalipse do absurdo, onde, alimentando-se dos vestígios dos desejos e
volos que foram se perdendo ao longo da continuidade do mundo que se fazia
continuamente no ad-vir, vir-a-ser das buscas do perfeito e das perfeições,
eiva-se de poder para seguir a jornada da fé nas absolut-itudes da verdade,
verdade que não se cristaliza, que não se concretiza, que não se absolutiza,
mas abre leques para outras verdades dentro de outras verdades, veredas e
caminhos de liberdade, e a vida prolonga-se sem as metafísicas do In-finito, o
In-finito sendo luzes e ribaltas iluminando e numinando a poesia poiética da
poiésis do espírito em sensível conúbio com o divino das etern-idades que
floram na floração silvestre do ser, aspargindo o perfume puro do Ser, Verbo do
Tempo...
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A fenomenologia do silêncio é a via de acesso e o
modo de verificação para se determinar o que deve constituir o tema da palavra
e o dizer poético do ser. O mostrar-se da palavra e o dizer poético não é um
mostrar-se qualquer e, muito menos uma manifestação. O ser dos entes nunca pode
ser uma coisa "atrás" da qual esteja outra coisa "que não se
manifesta". O ser do silêncio não é uma re-velação do inaudito, mas uma
a-nunciação do inter-dito. E Iríasis sussurrou-me no ouvido, enquanto no
crepúsculo do bosque, encostados no tronco de uma palmeira, olhávamos o mar à
distância: "Sob o frisson de um olhar/A flor feita prenda/Nas mãos
informes/Ao volatizarem carícias atmosféricas/No átimo do inesperado..."
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No silêncio, a pre-sença do silêncio, presença de
silêncio que concebe no inter-dito do inaudito a fala do ser, pre-sença de
silêncio que gera na dialética dos abismos do incognoscível o dizer dos
mistérios que des-velam e des-vendam os enigmas do estar-no-mundo, busca
perrene, perpétua, eterna das perfeit-tiudes in-fin-itivas da verdade que é o
horizonte eidético da poiésis do há-de-ser e o uni-verso fenomenológico da
poiética por vir o silêncio da verdade, re-presentada nas sinfonias e óperas
dos sonhos e esperanças do Finito, Inner e Nous das divin-itudes do Nada na
travessia para o Além.
#riodejaneiro#, 26 de outubro de 2019#
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