DE ASTRO O SER-VERBO-DO-PLENO# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: AFORISMO Graça Fontis, Sonia Gonçalves: PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
O caçador, o pescador sabem onde tem de armar as
suas redes para apanhar o cervo, o peixe; conhece os vales onde grunhe o
javali; o passarinheiro conhece o arvoredo; o pescador, com seu anzol, conhece
as águas piscosas. Portanto, tu que andas em busca do objeto que prenda
longamente teu amor, também deves saber antes onde poderás encontrar grande
número de quem o con-temple in-finitivo, verbo de criações e entregas. Tua
busca não há de levar-te pelo mar afora, nem por longo tempo, oferece todos os
tipos de beleza que o mundo gerou.
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"Com mãos firmes...precisas
Em lençóis de linho branco
Conduzindo-a à plena luz.
Banha-se no sensível. ..
Tênue natureza!
Extasiada com o frescor
Perfumado...
Das flores silvestres,
Que banham as...
Margens da vida
Até então ali detida."
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Efêmeros sentimentos trans-elevam desejos do além,
no infinito raios de sol brilham nítidos e nulos. De solertes emoções fluem
miríades de luz, nos becos profecias concebidas às cavalitas da solidão, nas
ruas algazarras e bufonarias à mercê das línguas e dialetos, nos devaneios
noturnos, casas, baiucas, bistrôs, as quotidianidades das sinas, sagas,
destino, nos salões as etiquetas e diplomacias.
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"A beleza está em enxergar a beleza
Com todas as imperfeições tecidas
Visíveis feito um espelho trincado..."
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Surpresa. O tempo cobre com sudário verdades
fugazes à do eterno instante-limite do ser. Amor, verbo do sonho. Dia outro
será o ontem de amanhã. Trans-elevam espectros no entardecer pálido e sombrio,
agonias, lembranças, re-cord-ações, memórias, pretérito de sonhos, carências.
Ontem outro será o amanhã de hoje. Pretéritos preterizando preterizadas
vontades inauditas, aqui-e-agora de outros horizontes nominais, pró-nomiinais,
pré-nominais, uni-versos ads con-templados são a retina apocalíptica re-vestida
de essências e nonadas, aquém o livre-arbítrio proscrito de heresias, libertas
quase tardia nom sum, ases do sentido metafórico do eterno que embevece o éter
que exala seu odor ao longo de nuvens celestes brancas, deslizando no espaço
poético, ritmando gerúndios de sons clássicos, in-versas a-gonias
res-plandecendo anunciações inauditas do eterno-ser do espírito, alhures,
algures prescritos de epitáfios, subscritos de epígrafes, que prenunciam o
alvorecer in-terdito de imagens lúdicas, trans-lúcidas.
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Sete horizontes pro-nominais elevam espectros
No entardecer pálido e sombrio,
Agonias, lembranças, record-ações, memórias ,
Pretéritos sonhos, carências, a-nunciações
inauditas
Do eterno ser do espírito,
Sete águas do espírito, quanto mais se toma,
Maior é a sede,
Sede de gerúndios de sons eruditos
Melodiando a lírica das ausências, faltas,
Embevecendo de carências, memórias pretéritas das
presenças
Avessiadas as agonias re-vérberas, re-criados
tremores e temores.
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Sete pretéritos de sonhos prescritos de epitáfios,
Perscritos, de inauditas do eterno-ser metafórico
do eterno
Que enbevece o etéreo que sopra de resquícios de
neblinas Deixados pelos questionamentos, o que é bem na crença e o que é bem,
verso-único
Intransmissível. Um-Verso de eloquências de
devaneios, entrançando de imagos, ópticas, lobos do "rosto-ser",
sensibilidades sôfregas, pejadas ornando de ânsias, imaginações, expectativas
coligações do "eu"/"tu", "nós" de pesquisas do
outro mundo. A feitiçaria do contacto, blandícia, a magnificência do enlevo, a
deleitação do tempo nas alas das expugnações, execuções, alvoroços paliando de
existência a área de recompondo de posturas, momices, procedimentos, proferindo
o espírito na palavra da concupiscência, consciências em sinopse experimentada,
vivida, um-poema de termos que patenteiam exactidões do ser-nós, verso-uno da
criatividade da caridade que reside na alma de natureza do excelso em noitadas
de lua, e resplandeceria de astro o ser-verbo-do-pleno, "adorar a
querença" - idolatram-se encanastrados, em sinopse do irrepreensível e do
inacabado no superior exemplar esplendoroso ao futuro do tempo que pressagia o
alvorejar da insubstancialidade.
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Sete posturas, momices, mesmices,
Nas alas das expugnações,
O ser libertador,
O indivíduo porfiam no que andará pelo Espaço,
No seu rumo, fulgura e exorciza
De justificação, ocorrida e não redigida,
Feito do fortuitamente entre o inacabado frutífero
Pois tudo que cunha e que des-abrocha
É embrião em prenhez de índole ou Númen
Vida noturna de Fase e xis que recresce,
Personificação do imo alheio e empobrecido...
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Incriada, dissimula nas tenebrosidades, a
veracidade da possança e brilho ao sulco arado fecundante..., das efemeridades
dos rituais, pomposos e/ou pagãos, pernósticos ou bastardos, da consciência
dessa sensação às luzes dos planetas às bordas da soleira dos in-finitivos
verbais, dos particípios...
#riodejaneiro#, 27 de outubro de 2019#
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