**À SOLEIRA DO VERSO-UNI** - Manoel Ferreira/GRAÇA FONTIS
Crito pres de êmeras línguas ocultas e in-auditas a duzirem as eiras e
beiras, compondo de sensíveis imagens as estrofes-re das ísticas ins-pirações
que luminam a guarda reta sublime das estesias tônicas e crônicas, ritmos e
melodias nunciando à soleira do verso-uni o verbo itivo a inicializar as sendas
e veredas que serão as trilhas solenes e sagradas, sem quaisquer preceitos da
distância, por onde os éritos e iríasis juntivos-sub per-correrão, inundando os
horizontes do vale, em cujos noctívagos orvalhos as penas eriçadas da coruja
sob os rais cintilantes das estrelas estremecendo e gotículas sendo espalhadas
no ar fá-la-á olvidar as sofias pretéritas e retrógradas do tempo,
res-plendendo na cócita margem do rio pectivas nubladas de gravetos e folhas
que são levados pelas águas, em cuja fundidade liminar os deus re-criam com
vestígios de dogmas e rituais místicos as travessias para o eterno, as nonadas
para o efêmero.
Ritmos e melodias
Nunciando à soleira do verso-uni
O verbo itivo olvidando
As sofias pret-éritas e retró-gradas do tempo...
Ísticas ins-pirações
Que luminam a guarda reta sublime
Das estesias tônicas e crônicas,
Verbalizando os sêmens da beleza
Do pleno seduzido pelo in-fin-ito
Ao longo dos ismos,
Sementes do belo do perpétuo
Bolinados por confins
À mercê das lécticas e dicções...
Crito pres de ermas logias-semio ascendendo aos auspícios da colina
itudes e ículas que serão sêmens da beleza do pleno seduzido pelo in-fin-ito ao
longo dos "ismos", sementes do belo do perpétuo bolinado por confins
à mercê das lécticas e dicções, verbalizando emáticos e éticos pós antes de
quaisquer entes cinéreos, antes de quaisquer esias versas re-versas e in-versas
que, no crepúsculo das utopias sentidas nos abismos da alma, pré-enchem as
lacunas, stancias do ser, onde o inter-dito limático e catártico poiesia
desejos, vontades, esperanças sob a luz áfana di pectros e iríades
trans-elevando raios multifacelados de cores que ins-piram imagens etéreas
desenhadas, pintadas na superfície lisa da tela do eterno in-fin-itivo de
fectivos gerúndios e particípios, quando se pres-ent-ifica as glórias da
sensibilidade que tece com acuidades issais-ab as metáforas do espírito
solitário pers-crutando os símbolos lunares, con-templando os signos estelares,
sentindo profundo as estesias do ser verbalizado de ex-tases a esplender suas
essências de compl-etude e plen-itude, eivando os corações carentes e calientes
de sonhos e fantasias, por cujas eidéticas pers des-lizam versos re de
cintilâncias primevas e primitivas, seivando os silêncios da alma de sofias e
litteras - executadas de violoncelos, cítaras e harpas -, do vir-a-ser o
espírito po-ético da vida na continuidade do tempo à busca da verdade que
habita nos abismos baldios do in-audito.
Manoel Ferreira Neto/GRAÇA FONTIS
(17 de agosto de 2016)
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