SONIA Sonia Son Dos Poem Gonçalves ESCRITORA E POETISA COMENTA O TEXTO /**À SOLEIRA DO VERSO-UNI**/
Meninooooo que lindo!!!Estás a mil estão!Tô dizendo está fazendo
limonada até da casca do limão, né, gênio da escrita erudita?Adorando viu cada
aperto um texto, cada toque do pincel tantos tons, tantos sons em textos
divinais...e a poesia contida fabulosa! Meus parabéns! Que dádiva quando
estamos inspirados assim com algo do bem, né?Sim, porque nos inspiramos por
assuntos tristes e decadentes, mas venhamos que quando é pela lua que brilha
nos olhos de alguém, pelo poente que essa nos faz aquecer...Ah, Manu muito mais
enriquecedor eu prefiro amar e sofrer do que nunca ter amado ou não saberia
nunca o que é viver...Você está amando e logo produzindo coisas lindas e ela
idem...vou atentar as obras dela...Cumprimentos poéticos respeitosos repletos
de desejos de muitas inspirações..
Sonia Son Dos Poem Gonçalves
Estávamos conversando agora mesmo, Gracinha e eu, antes de você
comentar, Soninha Son, sobre a nossa vida. Comungar nossas vidas como mulher e
marido, vivermos nossa intimidade, é uma coisa; comungar nossas Artes é coisa
bem diferente, pois que Literatura e Pintura são duas Artes ad-versas, embora a
Imagem inerente às duas. Cada Artista tem o seu mundo, sua visão, suas
intenções, sua cultura natural e acadêmica, sua filosofia de vida. Além disso,
Gracinha e eu somos de Estados diferentes, ela do Estado do Rio de Janeiro, eu
do Estado de Minas Gerais. Contudo, nossa comunhão se deu de modo simples,
natural, suave, sereno, comungamo-nos como mulher e marido, comungamo-nos como
pintora, poetisa, escritor, poeta, filósofo. Escrevi este texto, mostrei-a -
aliás, hoje só publico se ela aprova; se não aprovar, refaço o texto ou a
poesia, escrevo outro(a). Sentiu-se ela inspirada para o retorno à Pintura após
longos e longos anos de distância dela. E, depois deste texto, não conseguia eu
escrever única palavra, empaquei literalmente. Só ontem à noite, domingo, é que
consegui escrever o texto VIVER AS CONTINGÊNCIAS É A LUZ, quando Gracinha
estava terminando a sua Peça.
Mas é isto: a Pintora e o Escritor estão na estrada das Artes daqui para
a frente, escreveremos juntos os nossos nomes na História. Tenha a certeza,
Soninha Son, que muitas obras virão à luz com a nossa assinatura.
Um abraço, querida!!!
**À SOLEIRA DO VERSO-UNI**
Crito pres de êmeras línguas ocultas e in-auditas a duzirem as eiras e
beiras, compondo de sensíveis imagens as estrofes-re das ísticas ins-pirações
que luminam a guarda reta sublime das estesias tônicas e crônicas, ritmos e
melodias nunciando à soleira do verso-uni o verbo itivo a inicializar as sendas
e veredas que serão as trilhas solenes e sagradas, sem quaisquer preceitos da
distância, por onde os éritos e iríasis juntivos-sub per-correrão, inundando os
horizontes do vale, em cujos noctívagos orvalhos as penas eriçadas da coruja
sob os rais cintilantes das estrelas estremecendo e gotículas sendo espalhadas
no ar fá-la-á olvidar as sofias pretéritas e retrógradas do tempo,
res-plendendo na cócita margem do rio pectivas nubladas de gravetos e folhas
que são levados pelas águas, em cuja fundidade liminar os deus re-criam com
vestígios de dogmas e rituais místicos as travessias para o eterno, as nonadas
para o efêmero.
Ritmos e melodias
Nunciando à soleira do verso-uni
O verbo itivo olvidando
As sofias pret-éritas e retró-gradas do tempo...
Ísticas ins-pirações
Que luminam a guarda reta sublime
Das estesias tônicas e crônicas,
Verbalizando os sêmens da beleza
Do pleno seduzido pelo in-fin-ito
Ao longo dos ismos,
Sementes do belo do perpétuo
Bolinados por confins
À mercê das lécticas e dicções...
Crito pres de ermas logias-semio ascendendo aos auspícios da colina
itudes e ículas que serão sêmens da beleza do pleno seduzido pelo in-fin-ito ao
longo dos "ismos", sementes do belo do perpétuo bolinado por confins
à mercê das lécticas e dicções, verbalizando emáticos e éticos pós antes de
quaisquer entes cinéreos, antes de quaisquer esias versas re-versas e in-versas
que, no crepúsculo das utopias sentidas nos abismos da alma, pré-enchem as
lacunas, stancias do ser, onde o inter-dito limático e catártico poiesia
desejos, vontades, esperanças sob a luz áfana di pectros e iríades
trans-elevando raios multifacelados de cores que ins-piram imagens etéreas
desenhadas, pintadas na superfície lisa da tela do eterno in-fin-itivo de
fectivos gerúndios e particípios, quando se pres-ent-ifica as glórias da
sensibilidade que tece com acuidades issais-ab as metáforas do espírito
solitário pers-crutando os símbolos lunares, con-templando os signos estelares,
sentindo profundo as estesias do ser verbalizado de ex-tases a esplender suas
essências de compl-etude e plen-itude, eivando os corações carentes e calientes
de sonhos e fantasias, por cujas eidéticas pers des-lizam versos re de
cintilâncias primevas e primitivas, seivando os silêncios da alma de sofias e
litteras - executadas de violoncelos, cítaras e harpas -, do vir-a-ser o
espírito po-ético da vida na continuidade do tempo à busca da verdade que
habita nos abismos baldios do in-audito.
Manoel Ferreira Neto/GRAÇA FONTIS
(17 de agosto de 2016)
Comentários
Postar um comentário