**DO TEMPO, A MÍSTICA DO AMOR** - Manoel Ferreira
Com versos ad-jacentes às lumin-itudes do eterno, re-fletidos na imagem
paisagística que re-vela a face trans-lúdica do tempo, ritma-se a verdade em
conúbio de êxtases e prazeres os mais gloriosos com as utopias do absoluto,
melodia-se o uni-versal das erudições em instantes de glória e celebridade os
mais divinos e plenos, acorda-se as iríasis do vento que sopra de leste a
neblina que cobre o horizonte e os picos longínquos, musicaliza-se o silêncio
da lírica que epigrafa as dimensões da alma com a linguística e semântica dos
volos da esperança, mas se con-vexa a travessia do verbo ao ser, pois o som
estrídulo do in-finito não verbaliza a plen-itude do espírito, são versos de
sons e não de luzes, antes dos sons as luzes se plen-ificaram no barítono do
tempo, sons dos versos plen-ificam-se no inter-dito das luzes do ser a
incidirem no in-fin-itivo dos caminhos do campo e cócitos da terceira margem do
rio de águas sem destino.
Com versos re-fletidos na superfície lisa do espelho do sublime,
metrificados de ex-tases das ilusões e fantasias do verbo do perpétuo edenizado
de alegrias e felicidade in-auditas, metaforiza-se a alma sedenta de clímax e
gozo, sin-estesia-se a memória ansiosa por trans-literalizar os éritos e éresis
do tempo em sêmens da beleza do belo, em sementes da erudição do uni-versal, em
húmus da espiritualidade do ser e dos ventos, semantiza-se os ipsis poiéticos
da liberdade de criar, artificiar, os litteris poéticos do talento de inspirar
a trans-cendência eivada e seivada de raios diáfanos do absoluto, literaliza-se
a vida na continuidade dos sonhos e esperanças que se faz continuamente de
desejos e vontades, mas se con-cava as entre-linhas e inter-ditos no silêncio
da imagem que não re-flete suas pers-pectivas, que não in-cide as pers das pectivas
no orvalho do uni-verso.
Com espírito do in-fin-itivo verbo de versos re-flete-se no espelho do
tempo e dos ventos, do ser e do tempo a mística do Amor.
Manoel Ferreira Neto.
(05 de junho de 2016)
Comentários
Postar um comentário