**ASPIRAÇÕES DO IN-FIN-ITIVO ETERNO** - Manoel Ferreira
Ternura
Carinho
Afeição
De inverno a imagem lúdica da
trans-parência de sentimentos e emoções a se verbalizarem de doações as mais
profundas e abissais, a se pres-ent-ificarem de entregas as mais verdadeiras,
símbolo, signo, metáfora do verbo-espírito plen-ificando o ser, eternizando o
tempo, vida-sendo no estar na algibeira de sonhos e esperanças inda mais
reluzentes do absoluto, da verdade, perpétua estesia e beleza das dimensões
sensíveis, espirituais que esplendem às paisagens do in-finito, luzindo-as,
alumiando-as, numinando-as.
Afeto
Solidariedade.
Esperança.
De inverno a face límpida, nítida de
volos e desejos outros de saciar as egrégias aspirações do in-fin-itivo eterno
que re-verb-eriza o atrás que se tornou apenas lenda de utopias da felicidade,
os éritos do tempo que foram testemunho da juventude que exalava o perfume
filosófico das realizações as mais abismáticas, que abriam as pétalas
psicológicas da perfeição da alma sempre à mercê do ad-vir, sempre à luz do
uni-verso poético do ser a vida a luz diáfana do espírito, mas as contingências
desviaram as fantasias, quimeras tão necessárias à continuidade in-fin-itiva do
porvir, tão essenciais ao des-abrochar das flores da existência que aspira a
verdade do ser-no mundo.
Dedicação.
Compaixão.
Amor.
De inverno o semblante, a fisionomia
da Verdade ao longo das situações e circunstâncias tecida de carências,
melancolias, nostalgias, porém o amor pedra de toque para as vontades, desejos,
aspirações da beleza do belo, utopias, ideologias da etern-idade do eterno,
outros não são senão a visão trans-lúcida do além, e não se pres-en-itificam
senão à custa da liberdade.
Manoel Ferreira Neto.
(20 de junho de 2016)
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