COMENTÁRIO DE ANA JÚLIA MACHADO, ESCRITORA, POETISA E AMIGA, AO TEXTO /**ASPIRAÇÕES DO IN-FIN-ITIVO ETERNO**/
ASPIRAÇÕES
DO IN-FIN-ITIVO ETERNO
Manoel
Ferreira Neto
No que
concerne a este belo texto, do amigo e escritor Manoel Ferreira Neto, refiro-me
somente: Será sempre um cuidado adágio de bom siso e intelecção perceber que
nentes nesta existência é finco e duradouro, nem as conjunturas, nem as
realidades e muito menos as criaturas, e aquilo que pode ser deveras duradouro
é essa inabalável e indómita ambição de pretendermos ser ditosos, que nos
concebe ser humanos, aliando-nos à perenidade.
Ana
Júlia Machado
**ASPIRAÇÕES
DO IN-FIN-ITIVO ETERNO**
Ternura
Carinho
Afeição
De
inverno a imagem lúdica da trans-parência de sentimentos e emoções a se
verbalizarem de doações as mais profundas e abissais, a se pres-ent-ificarem de
entregas as mais verdadeiras, símbolo, signo, metáfora do verbo-espírito
plen-ificando o ser, eternizando o tempo, vida-sendo no estar na algibeira de
sonhos e esperanças inda mais reluzentes do absoluto, da verdade, perpétua
estesia e beleza das dimensões sensíveis, espirituais que esplendem às
paisagens do in-finito, luzindo-as, alumiando-as, numinando-as.
Afeto
Solidariedade.
Esperança.
De
inverno a face límpida, nítida de volos e desejos outros de saciar as egrégias
aspirações do in-fin-itivo eterno que re-verb-eriza o atrás que se tornou
apenas lenda de utopias da felicidade, os éritos do tempo que foram testemunho
da juventude que exalava o perfume filosófico das realizações as mais
abismáticas, que abriam as pétalas psicológicas da perfeição da alma sempre à
mercê do ad-vir, sempre à luz do uni-verso poético do ser a vida a luz diáfana
do espírito, mas as contingências desviaram as fantasias, quimeras tão
necessárias à continuidade in-fin-itiva do porvir, tão essenciais ao
des-abrochar das flores da existência que aspira a verdade do ser-no mundo.
Dedicação.
Compaixão.
Amor.
De
inverno o semblante, a fisionomia da Verdade ao longo das situações e
circunstâncias tecida de carências, melancolias, nostalgias, porém o amor pedra
de toque para as vontades, desejos, aspirações da beleza do belo, utopias,
ideologias da etern-idade do eterno, outros não são senão a visão trans-lúcida
do além, e não se pres-en-itificam senão à custa da liberdade.
Manoel
Ferreira Neto.
(20 de
junho de 2016)
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