PREFÁCIO - ANA JÚLIA MACHADO – PORTUGAL(VIANA DO CASTELO
Manoel Ferreira, Naturalidade: CURVELO,
CENTRO-NORTE DE MINAS GERAIS, BRASIL. Cursos: Letra, Filosofia, Universidade
Católica de Minas Gerias, Belo Horizonte; Mestrado em Filosofia, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
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Post-Scriptum:
Havia confeccionado um livro intitulado CREPÚSCULO
E ALVORECER DA VERDADE, intencionando enviar a uma editora. Pedi à
Eminentíssima Amiga e Crítica Literária Ana Júlia Machado para prefaciá-lo. Nem
cheguei a enviar por ser trabalho perdido, pois que as Editoras nestes tempos
hodiernos estão focalizadas nas FUTILIDADES, o ganha-lucro delas. Sendo Obra
Literária, viram as costas, e assim vão extinguindo a Literatura Brasileira. O
que isto importa? Importa é que embolsam os lucros.
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Guardei a obra, juntamente com o Prefácio de Aninha
Júlia. Fazendo hoje, 24 de novembro de 2019, 04(quatro) anos de existência do
BLOG BO-TEKO DE POESIA com muita alegria, satisfação, sentindo verdadeiramente
feliz, decidi publicar, por o Prefácio não se estabelecer apenas no Livro
confeccionado, mas aborda a Obra Reunida.
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Fique aqui a minha ETERNA GRATIDÃO a esta
eminentíssima Amiga e Crítica Literária por nossos Caminhos do Bosque de mãos
entrelaçadas.
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BEIJOS NOSSOS, minha Amiga!
Manoel Ferreira Neto
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Neste livro, intitulado – Aforismo – Crepúsculo e
Alvorecer da Verdade que consta de imensos temas, fortalece a sua designação
como um dos mais atraentes escritores da contemporaneidade e quiçá para muitos
conflituoso. Compõe as correntezas da sua filosofia, discordando de muitos e
concordando com outros. Um apreciador acérrimo de Jean Paul Sartre e HEIDEGGER
que o atiça na caminhada. Azula das veredas concertadas, brecha a prática do
déjà vu, e aprecia novos dialetos: um feito que faz as delícias de quem se
interroga uma vida o que é isto do ser e estar.
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Sem alistar-se na espécie dos "starters of
crazies" – iniciadores das doidices e devaneios – Manoel Ferreira inova as
construções do trato demonstrativo, sem vergar-se aos preceitos da escrita
moderna. Ao executar a configuração para melhor apropriar seu entendimento e
sua agitação a um linguajar ágil e muito peculiar. Não é um escritor para
qualquer façon. Difícil de compreender seus escritos à primeira. Só com muita
leitura é que o vamos percebendo e o que quer proferir com seu estilo próprio.
Escritor controverso para aqueles que não possuem a sua erudição. Não se padece
com as palavras para chegar onde quer e com as dores-de-cotovelo dos distintos
por ele.
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É um ser inquietante, sempre insatisfeito com as
respostas que vai obtendo, ou com as mentiras do mundo pecaminoso em que
vivemos e das que já pertencem ao primórdio. Vigoroso que patenteia a bravura
dos que pretendem sobrepujar os limites do marasmo e monotonia, Um escritor
alcantilado, que vai ao fundo do abismo, que não fica vadiando, sem compreender
o universo e os sujeitos. Assim, não são raras as palavras ortografadas com
bravura, e aprumadas; verbos que se distinguem na escrita ao alegar a edição de
um retor enfático, que intensifica a robustez do vocábulo.
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Não é por acaso que ele elege este título para a
sua obra….Os aforismos que abrangem,
Textos breves (no caso do escritor Manoel um pouco
impossível ser breve…um ou outro…), que trazem, consigo, um fundamento que,
numa sentença filosófica, pode denotar um pensamento de teor prático ou moral.
A decadência do ser e existir, ou que o precede ao alvorecer, questões
religiosas, o Deus está morto, profecias entre outras, que deixo em suspense
para o leitor ler.
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Dizem, que de poeta e alienados todos possuímos um
pouco e com certeza que é bem realidade, todavia, se existe os que se arrogam
como vates, parcos são os que se identificam que são alienados. Qual a razão
desta minha inserção? Exibo isto dado que apenas um alienado, é que perpetrava o
despautério de me invitar para construir a exposição de um livro, e mais insano
e a duplicar é a pessoa que anuiu a tal repto mas já que isso ocorreu, só me
falta gratular tal eleição, pois pela segunda vez na minha existência, e que
tão pouco concebia que tal lograria um dia suceder e o mais vero é que faça-se
a derradeira. Ou seja, como me legaram, por fim, direito aos meus instantes de
notoriedade, para dizer o que penso do autor como pessoa e uma lacónica alusão,
à sua obra, tarefa árdua. Muito árdua. Não é fácil definir sua obra. Depende
sempre da sensibilidade de cada um, o que sente, o que vê, o que quer ver e o
que quer sentir.
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Se fosse o poeta Cassiano Ricardo diria que a
Poesia e redigir textos é uma Ínsula precingida de vocábulos por todas as
ilhargas. Assim como uma simples leitora e apreciadora, enuncio que poderá ser,
meditação, expectativa, sofrimento, isolamento e sentir.
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Vou sair da largada de verbosidade rebuscada no
vocabulário e desatilhar a contemplar representações que não situam-se no livro
e a descobrir cenas que só encontram-se no meu intelecto de pseudo-crítico
literário, que jamais fui e que para vossa satisfação, não desejo ser.
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Já podem resfolgar fundo pois a minha empreitada
como “crítica literária” findou e volto ao meu eu, meu eu que na área da
poesia, ou aprecia ou não aprecia, e no caso desta obra, é um feito ímpar e que
amei e nada de mesclarem com o “like” do Facebook.
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Ao interpretar-lho e reinterpretá-lo
Desmanchei todas as dubiedades
Acerca da possibilidade do leitor e o autor
Conseguirem gerar laços
Entre dois seres
Que não se conhecendo…
Conhecem-se finalmente
Desde sempre.
#riodejaneiro#, 24 de novembro de 2019#
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