TESSITURA DE VITRINA NA ARQUITETURA DA CASA-DO-SER" GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto & Ana Júlia Machado: AFORISMO
Subjuntivo de éresis sob o crepúsculo de ventos e
sibilos, sob as iríases do Inf-inito, passo a passo de inspiração, vontade,
desejo, sonho do verbo, aquele verbo extraordinário que emite luzes as mais
diversas, tons e performances além de quaisquer outras, que emana
sensibilidade, que emite brilhos e cintilâncias do que há além, nas bordas e
perspectivas, e nas asas do anjo da busca de sentir plenamente o uni-verso e
horizonte, sentir o sabor dos maracujás da con-ting-ências, per-filando as
pre-senças da leveza do ser, a entrega saborosa às nuanças, redemoinhos,
cataventos, rodas-vivas, aclives e declives à luz da alma que clama satisfação,
glória, reconhecimento, prazer, delírio, devaneios da liberdade e vazio, da
entrega e da miséria do nada, des-embocando nos ex-tases da verdade-verbo do
ser,
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"Tessitura da vitrina
A existência de cada ser é igualmente
a tessitura dessa vitrina
particular na qual alcançamos eleger as criaturas
que aterrorizam somente alguns.
Aqueles que desabrocham de um mitismo privado,
engendrado em nosso conflito com o verídico,
continuamente superior e assustador",
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verdade que segue os seus passos in-finitos à luz
da oliveira res-plandescendo às estrelas e lua as angústias e náuseas dos
mistérios e vir-a-ser disto e/ou daquilo seduzido pelos numinosos raios do sol,
delícia estar deitado na sombra de uma árvore frondosa, perscrutando as nuvens
brancas e azuis se performarem no celeste, o espírito e alma tocados de desejo
do Verso-Uno, a beleza do estar-no-mundo à busca do verbo que se re-vela
verdade que segue, lado a lado, a águia da sabedoria e dos mistérios do
perpétuo e do abismo inevitável em seu vôo seguindo a visão do além adiante,
sempre adiante, o Nada e o Verbo, da falência do Nada, o genesis do Tudo,
crônica da casa iluminada só que o arco-iris não estar riscando de
limite-e-trans-cedências o celeste do eterno, a além-do-eterno, caminhada para
a sabedoria do tempo e dos ventos, acesso sublime ao éden da arte e do ser, o
éden é a origem da arte e a arte é rio das águas cristalinas, límpidas seguindo
os verbos taos que levam ao ápice das montanhas que velam as cintilâncias das
estrelas, brilhos da lua, o In-finito por todas as pectivas, por todas a
imensidão do mundo, em algum lugar a choupana da criação, tessitura de vitrina
na arquitetura da casa-do-ser, inspiração, re-criação, in-venção, a choupana de
verbos e criação, a choupana de idas e chegadas, a cada passo outros caminhos,
outras esperanças, sonhos, utopias, a caminhada faz os caminhos...
#riodejaneiro#, 21 de novembro de 2019#
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