COMENTÁRIO CRÍTICO DA PINTORA POETISA E CRÍTICA LITERÁRIA Graça Fontis À PROSA /**YALAS DE SOLIDÃO E SILÊNCIO**/
Nada há e há tudo nesse resplandecer na plena
aurora do infinito imaginário, versejando belezas, desejos, querências e
enigmas. .Há conscientes, outros inconscientes...sondando o profundo desse
universo tão avidamente que mesmo o som inaudível dentre silêncio e palavras
vislumbram na mais bela exteriorização...como um rio caudaloso banhando
poeticamente as margens da vida nesse espaço onde a seriedade, quiçá o lúdico,
de forma linguisticamente hábil, explora e lambe todas as possibilidades do até
então impossível mas...possível sempre para o Grande Escritor. ..sem dúvida!
Aplausos Poeta!
Graça Fontis
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**YALAS DE SOLIDÃO E SILÊNCIO**
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: PROSA
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Yalas res-plandescentes de idílios de verbos
pre-figurando de imagens as travessias de uni-versos a horizontes, vice-versa,
versando as paisagens lívidas de perspectivas de belezas uni-versais, cântico
dos cânticos, ad-versando as pontes partidas com espectros do além, re-colhidos
e a-colhidos nas ampulhetas re-veladas no longínquo e distante confins,
versejando poiéticas poiésis do efêmero a deambular, perambular nas alamedas da
solidão secular e milenar, tresloucado de utopias de ser a esperança a última
que fenece, quê encontro mágico e místico do efêmero e infinito, aquele
quebra-dimensões bem cinchadito no máximo, mas, infeliz e inevitavelmente,
desembocava no nada, vers-ificando de trans-versais e trans-cendentais métricas
e rimas a liberdade de os vestígios do ser se espalharam por todos os cantos,
abismos, beira-mares, florestas, cavernas de estalactites pingando no lago as
gotas de águas, volos do inesquecível, ex-tases do in-inteligível, rituais
místicos e míticos, tudo atrás sendo lendas e nas sendas futurais do sonho se
reunirem, comungarem-se, aderirem-se e outras dimensões sensíveis da verdade se
a-nunciarem, re-velarem-se, quê leveza de inauditos segredos e mistérios a
per-vagarem pelos pampas silvestres, pelos vales naturais, no alvorecer de
outras cintilâncias e brilhos do que há-de ser trans-elevando os sentimentos
aos recônditos do In-finito, no crepúsculo de sombras e penumbras o silêncio se
pres-ent-ificando, tempo de preces jubilando glórias e conquistas, querências
de outras quimeras e fantasias, sorrelfas e imaginações fertéis para a
continuidade da jornada, para a peregrinação ao longínquo do horizonte,
distância de confins, onde a plen-itude com toda a sua alvissareira fulgurância
res-plende as alegrias do eterno, em cujos interstícios recôndito flora o ser
de todos os verbos defectivos e completos.
Yalas fosforescentes de luzes cintilando de
entre-linhas do dito e inter-dito os genesis das nostalgias re-vestidas de
in-efáveis enigmas do tempo e do ser que nos interstícios do vento peregrinam
pelos séculos e milênios, das melancolias in-vestidas de cor-agem de
atravessarem as con-ting-ências das ipseidades do nada, solipsismos da solidão,
voando livres pelo espaço à busca das ausências e faltas que lhes fizeram
vazias e com elas preencherem a solidão, vivenciando a compl-etude, que
dialética do dentro e fora sérá eficiente para perpassar as venezianas das
plen-itudes do tempo e saciar a sede da verdade, saudades plenas de lusitanias
dos longínquos sentimentos estéticos do belo e da beleza, distantes emoções da
felicidade e do prazer de con-templar a lua e as estrelas sob o véu da neblina,
sob o cortinado do orvalho, chove a cântaros nas plagas da terra. Yalas
incandescentes de indícios, precipícios, solstícios, lembranças pervagam leves
as sedas do tempo, a vida, a travessia, Ishdim deambulando livre nos góticos
sítios de horizontes resplandecidos de perfumes dos verbos, à soleira da
eternidade versejando as sorrelfas efêmeras do absoluto. Além, aquém, algures,
alhures. In-fin-itivos gritos antigos do pleno, das plen-itudes do In-finito a
ensejar o vir-a-ser, o há- de ser a re-velação cristalina do inconsciente, seus
mistérios e enigmas, memórias transparenttesm auscultar o som que existe entre
a palavra e o silêncio. Nada há de poesia. Nada há de poiésis, nada há de
poiética, nada há de po-emática, nada há de metafísica ou ontologia, semânticas
e linguísticas.
#riodejaneiro, 24 de novembro de 2019#
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