POETISA ESCRITORA E CRÍTICA LITERÁRIA, Ana Júlia Machado, ENSAIA EM NÍVEL DA PSICANÁLISE EXISTENCIAL A PROSA #FRENIAS E ESQUIZO DE VOZES VELADAS#
Muito sinceramente, este texto do escritor Manoel
Ferreira Neto, @FRENIAS E ESQUIZO DE VOZES VELADAS@ é dos mais complexos que
encontrei e com imensa dificuldade em dizer algo…quando entra-se no campo
mental é de extrema dificuldade analisar. Há vários campos de visão e digo
mesmo…quem é que sofrerá de esquizofrenia? Não será quem tantas vezes um ser
aparentar ser anormal, não será esse mesmo o esquizofrénico ou doido mental
como queiram apelidar…Só porque muitos fogem à leis que lhes são impostas e
colocam a sua liberdade em questão…
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Quando portanto refere-se a um novo escrúpulo
está-se (arriscando) descrever uma bruxulear que é amoldada não por aquilo que
ele amarga ou desfruta, por mágoas e deleites que sente ou estimula, mas sim
pela contestação egoística e afinidade que suas inerentes execuções originam
como intelecção frágil e interligada das sequelas dos seus feitos. Uma
intelecção logo que não replica semelhante, seus presságios foi é voltar a
decifrar e seu porte voltar a programatizar pela carência fisiológica de
acomodação ambiental, aliciada perturbada e artificialmente ou não. Mas uma
psique competente de reprogramar seus inerentes ímpetos volitivos e paradigmas
de conduta e tirocínio reprocessando constantemente os resultados desses feitos,
como sensações e aspirações e revoltas como os incentivos que a tornam a nutrir
esse enredo tanto como intelecto quanto processo de repercussão mental. Decoros
que já não são mais proveitos nem dos seus iniciais ímpetos, nem da integração
delas às faculdades meio ambientais, mas sim refutações retroalimentadas desse
processamento como novos ímpetos que revertem da deliberação; motivada pela
intenção ou parida por ela; em que existe intuito.
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A graúda maneira é como se o espírito fosse
reconfigurado para empregar como suas contestações empáticas e comodistas como
os incentivos à Auto produção dos seus pundonores que resulta da vontade;
determinado pela vontade ou causado por ela; em que existe intenção. Um
intelecto logo que não só realiza seus entendimento tendendo originar execuções
e procedimentos, mas igualmente as oportunas energias como desejo que
caminharão agitar esse processamento. A correnteza da mente tem portanto duas
rédeas e origina duas contestações sincrónicas a rédea da refutação comportamental
e a da retroalimentada da oportuna tenção por sua própria objecção emotiva. Um
regresso de comunicação a fonte do processamento que busca não uma meditação à
posteriori, mas a criação de um entendimento meditativo em período verídico,
inesperado e coexistente ao próprio sistema de arremesso e desempenho das
reflexões e execuções aliadas à rede que dispõe o planeta enquanto ambiência
tanto corpóreo quanto intelectual. Na realidade a intelecção dos bichos
prendados de uma Que resulta da vontade; determinado pela vontade ou causado
por ela; em que há intenção já faz isso, e o faz de forma mais elaborada quanto
mais intrincada é sua sensação e percepcção. E assim podemos dizer que a
consciência não é senão uma forma mais complexa de sensibilidade, que passa
pelo crescimento do intelecto. Um pensamento que deixa de ser um simples
processador e criador de decoros e réplicas reflexo-condicionados para ser um
processador mais de uma vez e gerador dos próprios pundonores e contestações
por repercussão e logicamente reelaboração não somente das circunstâncias
envolvidas, mas intelectuais e distúrbios fisiológicos.
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O método de progresso dessa noção competente de
arcar a atribuição de entusiasmo de desejo causador dos próprios incentivos
volitivos como anseios como próprio-concepções e não mais das teorias que se
constroem nas ideias premeditadas., é um resultado do descobrimento e erudição
do próprio eu como ele origina a sabedoria de si e do planeta, não como uma
reflexão, mas como um aparato de espirito, um paradigma neuro-psicológico de
realização das idealizações. Em términos mais básico, é a ampliação de uma rede
neural que ao invés de desprender os alancos espontâneos, especialmente os
empáticos, se adequa deles para edificar uma super- construção que passa como
energia e método a reformar as formas como eles se conectam e coerente se
estabelecem enquanto ímpetos elementares na rede neural e ambiental enquanto
intelectualidade partilhada. De tal modo que essa superestrutura sistémica
deixa de ser somente a razão, a causa que labuta com a existência que concebe
ou que lhe dízima alterando-se senão através dela, para ser a razão como origem
habilitada de ocasionar ideias onde a intelecção imperante em que residimos
afundados não é mais imprescindível da intenção, mas estabelecida pela
aglomeração das analogias e/ou das ações que se realizam entre os sujeitos de
um destinado grupo ou entre os grupos de uma mesma sociedade. delas. Há
portanto uma outra exigência entre a percepção e a intelecção das reflexões sobre
os factos, entre os incentivos sensitivos e ponto de vista do espírito
conhecedor, uma noção entre a compreensão e a erudição aliando empaticamente o
intelecto ao universo e o amoldando enquanto intelectualidade e veracidade
através dessas junções e afinidades partilhadas.
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A afinidade carece do costume e hábito para se
exteriorizar e alargar até o grau da noção. Precisa de atos de cooperação,
colaboração que possibilitam o auxílio e a reelaboração dessa disposição até
ele ausentar-se do plano dos alancos fisiológico-ambientais e se converter a
alento de desejo competente de conservar a incorrupção da criatura humana para
além dos séquitos e espécies obrigadas ou propensas. Atos portanto volitivos, e
não recenseados, onde até mesmo dentro do alistamento e vassalagem o ser é
capaz de contestar não ao que lhe é forçado como reação mas ao que sua
determinação justapõe e refaz como ação de divertimento e novidade. Não basta
tencionar, há que se praticar. E não basta realizar é preciso fazê-lo com todo
o sentido que faculta significação a actuação evidentemente para o outro, mas
antes de tudo para si mesmo. Facultar a acção o expoente de toda diegese
emotiva-cognitivo imprescindível não para comprazer as buscas e esperanças
indiferentes, mas efectivar seus sentimentos empáticos e sentido responsáveis.
Um desinteresse interesseiro, contudo real e legítimo que não é consequência da
invalidação, tirocínio e oblação do eu a nenhuma forma de abstracção, e sim a
exteriorização desse impulsionamento volitivo que quanto mais forte e
revigorado não por paradigmas e incentivos extrínsecos, mas por seu próprio
vínculo e designação mais contígua de ser uma noção residirá.
Intelecto factício? Não obrigado, ainda resido â
busca de uma congénita, e aqui na Terra e nesta actividade mesmo. Ou como diria
Diógenes de Sinope não pretendo ninharia, só meu sítio ao Resplendor… de
regresso. Porque o excedente pode licenciar que eu mesmo causo solitária, e
preferível ainda anexo com quem quer fruir força de intenção para compor. Um pretender
que em si já é em si o primeiro passo no progresso dessa força fundamental.
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E termino bem ou mal…não faço a mais pálida
ideia…com uma ideia do escritor Desfavoráveis chamas de luminosidade em locais
e extensões divergentes, observares diferentes, cogitares, sentimentos,
fantasiares deambulando anseio derramado de refulgir no momento de viver as
alternes defeituosas de modos prévios.
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E digo mais…vivemos numa sociedade cada vez mais
esquizofrénica - Denotação vulgar a diversas psicopatias endogénicas
determinadas por um fraccionamento entre a execução e a inteligência,
originando a privação da proximidade com o ser.
Ana Júlia Machado
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@FRENIAS E ESQUIZO DE VOZES VELADAS@
GRAÇA FONTIS: PINTURA
Manoel Ferreira Neto: PROSA
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Divina Comédia
O que é isto o trem das onze haver
Saído da estação antes do horário,
Sem levar único passageiro?
O que é isto de a essência do perfume
Mais fino conhecido universalmente haver
Escafedida a troco de nada?
O que é isto de o Juízo Final haver sido
Adiado por tempo ilimitado devido a certas
Cláusulas, emendas,
Sobre o pecado da maledicência?
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Inda não estou pronto e acabado para me ocupar
destas perquirições tão profundas, profusas, acrescentando sem mister, de
cairem os dentes e o queixo, por não fazer distinção entre o que é o humor e o
riso no tema de cada uma.
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Frenias
Veludosas esquecidas nas vozes veladas de
tonalidades as mais roucas, enfatizando desníveis entre a imanência das coisas
do mundo e a alma dispersa, vagando à solta por entre as trevas e luzes,
cavernas e abismos, por entre jardins edênicos e campos secos, árvores
fenecidas, esturricadas.
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Frenias
Estrangeiras, cujos absurdos das algazarras de
pensamentos desvairados auspiciam delírios à soleira do deserto onde o calor intensifica
os temores do desconhecido, passam nos espaços in-visíveis do porvir; cujos
nonsenses entre a razão e o despautério da lógica atingem o auge da alma no
vazio, quando calafrios se fazem ventos suaves a amenizarem as chamas ardentes
do prazer além das sensações de júbilo e glória.
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Frenias
Alussinadas de vestígios do passado, cujos
equívocos rejubilados a valores inestimáveis preencheram o vácuo sem-vida, e as
vertigens das psicodelias do ser e nada, vistas às chamas de velas no
candelabro, instigaram a branca luz dos céus, quem sabe Leonardo da Vinci não
haja pintado as nuvens acinzentadas, negras que precedem as chuvas, temporais,
dilúvios?
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Frenias
Escusas de princípios libertários da mentira com as
moléstias psíquicas no riste das atitudes, servindo com primor ao desejo
instintivo de tripudiar as estultices do caráter e personalidade de preceitos
libertinários da insensatez com as condutas de má-fé, fecundando e febundando o
transe da mente.
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Esquizo
Modo de pés cá, pés lá, e vão assim por vezes
claudicantes, por vezes frouxos, trilhando as margens ambíguas do contínuo e
descontínuo, do ser e não ser, e deste modo desvirtuar quaisquer suspeitas de
uma existência perdida, nem o vazio do espelho revelando o retrato de
distúrbios, nada é capaz de reverter a origem, pode-se apenas artificiá-la,
como o fizera Van Gogh na Pintura
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Esquizo
Recurso de ziguezaguear as idéias de modo que
apresente a subjetividade das coisas, objetos, no percurso sinuoso das
ausências de visão do que é libertinagem e do que é liberdade, o embaralhar dos
naipes do baralho do real e do puramente fictício, a mente no contínuo
exercício da estrutura da perspicácia, habilidade para a vitória, inda que
inconsciente de como se processara.
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Esquizo
Pulsar frêmito de vicissitudes de estar ou
ausentar-se do sonho-trans para o caos esfumado de êxtases e obtusas angústias,
agrilhoado às visões acéticas, acéticas onde a estrada começa a luz do fogo
convidando ao aconchego. A mão pousa na terra...
arbítrios do silêncio.
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Esquizos
Pensares tormentosos retalham pelo intelecto a
existência conformada, solícita, sem ninguém para decifrá-la, torná-la
compreensível aos desaires que instam trucidar o sofrimento. Não anseio
apreciar ninharia....
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Esquizo
Frenia... Vozear não escapa sonidos!
Frenia
Esquizo... Alma estilhaçada. Espírito mortificado.
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Frenias... Esquizo
De nenhum "enquanto durar" o tempo
Letre a nascente do ambíguo sentir,
De "seja eterno" algum os sentimentos,
Sensações inscrevam no íntimo da liberdade posta em
gesto, somente a visão, mas sobretudo as suaves sensações do espírito
con-templado às custas da sinuosa via das contradições das coisas
contingentes... Adversos focos de luz em sítios e dimensões diferentes, olhares
diversos, pensares, sentires, ideares vagueando desejo difuso de resplender no
instante de existir as revezes imperfeitas de antemãos.
#riodejaneiro#, 10 de novembro de 2019
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