#SOL POSTO AO SILÊNCIO DORMINDO A SONO SOLTO🍽# GRAÇA FONTIS: FOTO(ARQUIVO) Manoel Ferreira Neto: PROSA ***
Enroscadas,
qual a forma de mozarela vista no frasco de vidro nas prateleiras de mercearias
e supermercados, as experiências se multiplicaram, trazendo novo sentimento de
estesia, linguagem e estilo, outros moventes e trans-literalizações.
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Toda essa
pena para registar gesto que de tão sensível e frágil jamais se modela,
per-forma-se, não considerando a tinta esvaída no ato do registo das palavras,
zona de desejo selada por olhares circuns-pectos, um artífice das letras se
con-templa sem sonhos, in-sone despe-se sem qualquer curiosidade. Ótimo seria
captá-las e com-pô-las num todo sábio, posto que sensíveis: luz, alegria
baixando sobre o peito saqueado. Não é dado saber se a vida é ou foi - o que me
é havido: curva de um jardim, pupilas que refletem renúncia às coisas eleitas,
uma inteligência do uni-verso.
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Signos,
sobre a página de um testemunho deixado para a posteridade, sob a forma de
partitura, crescem cada vez mais no sentido de uma esperança imediata, que
desenha e pinta as nuances e prismas do Ser, no estilo de uma re-presentação o
mais intolerável e o mais ab-surdo destino, julgando cada vez mais lúcidas as
enérgicas tentativas de trazer à luz o futuro inda a ser concretizado.
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Solsticiadas
de neblina, lembranças, re-cordações nubladas de sentimentos e emoções
esplêndidos ao tempo a fora querências trans-elevadas ao ser das travessias,
desejâncias trans-projectadas ao verbo in-finitivo das passagens da sombra do
sol posto ao silêncio dormindo a sono solto, à música da vida orquestrando de
ritmos suaves e divinos, ao céu cristalino alevantando onde em lágrimas vivem
eternamente os olhos piedosos, se neles des-cobrir posso a piedade que entre
peitos humanos não des-cobri, melodia serena, sentimentos que brotam em
reboada, a estrela tem luz própria, a estrada tem trilhas peculiares,
singulares, as palavras legam à sensibilidade o talento da re-criação, a vida é
só um instante, é só um momento, voar ouvindo a melodia do vento... avoar
auscultando o tempo das sensações.
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A melodia
do violino fala a minha linguagem de volúpias e ex-tases des-afinados,
contrariando todas as semânticas e linguísticas, trans-mitindo palavras,
escritas como as quero ver nas linhas.
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Pectivadas
de inverno embevecido de estrelas dançantes onde o In-finito entrelaça sentido
ardente à liberdade do presente que ficou volátil, à solta, às águas claras
onde a lua nada deliciada na essência do ser, elas são infinitas, no
trans-curso do tempo são o oceano cultivando as delicias de serem ondas em
direção à praia, movimentos cadenciados da parassíntese em profusão e deleite,
a atmosfera oceânica convida ao sonho, ao recolhimento, o luar maravilha com
cores de sonho o in-finitivo do além.
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Pectivadas
de primaveras subconscientes amando o frescor do silvestre da Veras,
sinestesia, monotonia, poesia que verseja a imagem em palavras que despetalam
as rimas do amor, estrofes orvalhadas de signos e miragens da alma em incógnita
prece de perscrutarem o horizonte sublimado, perpetuado à prosa estética
in-versa à fantasia, quimera que vitaliza o olhar e dá alegria à serenidade
melódica da liberdade.
#RIO DE
JANEIRO(RJ), 16 DE MAIO DE 2020, 12:30 a.m.#
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