ESCRITORA POETISA CRÍTICA LITERÁRIA Maria Isabel Cunha COMENTA O AFORISMO #MÚSICA DE LINGUAGEM E ESTILO#
Beethoven, Strauss, Beatles comporiam a mais bela
melodia, através da sua pauta recheada de notas, acordes, semicolcheias, que
transporiam em divina partitura, com sons celestiais, próprios para os mais
dotados ouvidos. Excelente texto, obra prima de arte literária que li e ouvi
deliciada. Parabéns, escritor Manoel Ferreira Neto. A rematar, a pintura
excelsa de Graça Fontis, instrumento divino que poderia executar tal perfeição.
O meu louvor aos dois.
Maria Isabel Cunha
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RESPOSTA AO COMENTÁRIO SUPRA
Oh, Musas da Música, rogo-vos, suplico-vos a
excelsa inspiração para responder à Escritora, Poetisa, Crítica Literária, Maria
Isabel Cunha, à sua crítica ao Aforismo /**MÚSICA DE LINGUAGEM E ESTILO**/
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Não há segredo que não escrevo única linha, se não ouço
músicas; a minha arte literária, poética, filosófica esta intrinsecamente
ligada à Música. Nela, encontro inspiração, idéias, pensamentos, ideais,
utopias, a estética, a sonorização da linguagem, estilo, a beleza, o belo, a
beleza do belo. Posso até expressar com toda a sinceridade: O que seria do
escritor eu, não fosse a música? Não existiria, não neste nível. Agora mesmo
que respondo à escritora Maria Isabel Cunha à crítica, ouço Mr. Tambourine Man,
Bob Dylan.
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O escritor, o poeta que não reúnem as Artes,
Pintura, Música, Escultura, todas as Artes, em suas letras está condenando a
Literatura, Poesia à contingência fria e dura de apenas palavras. Todas as
dimensões delas, metáforas, sinestesias, metafísicas, etc., dependem do som, do
ritmo, da melodia, do acorde, das arquiteturas, esculturas da linguagem e
estilo, das imagens, das perspectivas, da luz, da contra-luz, todas estas artes
contribuem de modo sine qua non para a linguística, semântica, etc., assim a
Literatura, Poesia atingem a sua beleza, a sua uni-versalidade. Assim, antes do
meu encontro com a Companheira das Artes e Esposa, Graça Fontis, as minhas
Literatura, Poesia, Filosofia prescindiam das dimensões da imagem, da realidade
dela, pois que antes era apenas imaginária, residia no meu inconsciente
imaginário. Daí em diante, a síntese real das Artes presente em minha obra.
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Lá nos anos 80 do século passado, disse
categoricamente ao meu professor de Teoria da Literatura, Jaime França:
"Jaime, não venho para figurar como mais um na Literatura. Não sei como
será o futuro, mas, efetivamente, mostrarei que não venho para ser mais
um." E ele respondera: "Não será mais um, Manoel. Dê tempo ao
tempo."
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Este sonho de compor a música Literatura, Poesia,
Filosofia perseguir-me-á por sempre, até que as letras sejam inter-ditos,
entre-linhas, ditos e linhas sejam plenamente músicas. Quero as letras
habitando a música.
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Sinto-me sobremodo lisonjeado com o reconhecimento
e carinho da escritora Maria Isabel Cunha em dizendo que Beethoven, Strauss,
The Beatles "comporiam a mais bela melodia, através da sua pauta recheada
de notas, acordes, semicolcheias, que transporiam em divina partitura, com sons
celestiais, próprios para os mais dotados ouvidos." Isto quer dizer que a
música nesta obra não está apenas no inter-dito, está na superfície das letras.
A lisonja não se fundamenta apenas por a escritora ligar-me a estes músicos e
compositores uni-versais, também pela sinceridade, dignidade, honestidade de
seu reconhecimento. Aliás, há-de considerar-se que os europeus
generalizadamente são sinceros em seus reconhecimentos, especialmente os
portugueses, e foram os portugueses quem primeiro econheceram a minha obra, Maria
Isabel Cunha, Ana Júlia Machado, de imediato a brasileira escritora Sonia
Gonçalves, seguindo-as ao longo do tempo outros. Sejamos sinceros também, com
as suas devidas exceções, quando um brasileiro reconhece pode-se saber haver
interesses atrás. Por que atrás dos reconhecimentos dos portugueses haveria
algum interesse por trás? Por que atrás dos reconhecimentos de Sonia Gonçalves
e alguns brasileiros haveria algum interesse? Não precisam disso.
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E, Maria Isabel Cunha, sigo musicando, pintando,
esculturando as letras. Gracias muchas a você, Benzinha(Graça Fontis), a Aninha
Júlia, Soninha Son pelo reconhecimento e carinho sempre verdadeiros e sérios.
Beijos!
Manoel Ferreira Neto
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#AFORISMO 553/MÚSICA DE LINGUAGEM E ESTILO#
GRAÇA FONTIS: PINTURA/ARTE ILUSTRATIVA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
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Quê sonho!...
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Não compôr música com todos os recursos da
criatividade, o espírito se trans-literalizando em notas, ritmos, melodia,
acorde. Compor um texto, cujas palavras são ritmos, cujas letras são notas,
ritmo, melodia, acorde compostos de metáforas, semânticas, linguísticas. Música
é poesia e poesia é música. Mas esta música executada pelo piano dos desejos,
esperanças, volos, pela cítara das quimeras, sorrelfas, fantasias, pela harpa
das dores e sofrimentos da alma, pelo violino das dimensões sensíveis, uma
música executada no in-finito do espírito, ouvido contingente sendo impossível
ouvi-la, só o ouvido inaudito do silêncio do som. Música de letras, música de
metáforas, música de linguagem e estilo prosaico.
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Quiçá sonhos significam inauditos que o
In-fin-itivo dos verbos trazem em si dentro, e no sentir-lhes o ser, floram-se
na floração da espiritualidade! Quiçá o sejam, não sendo-sendo quiméricas
sorrelfas da inspiração que tudo trans-cende, trans-literaliza, trans-eleva aos
auspicios do In-finito.
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Sonho, além dos sonhos dentro de outros que são
luzes que nos circundam ao longo das sendas, trazemos no mais re-côndito
esperando o instante de ser a-nunciado, revelado em toda a sua ampl-itude.
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Este sonho trago em mim, sempre latente de sua vida
percorrendo in-finitos, universos, horizontes, esplendendo suas luzes,
numinando os campos.
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Fechar os olhos, deixar o espírito fluir leve,
livre, no seu recôndito compondo uma música de espiritualidade,
pres-ent-ificados dons e talentos, sensibilidade na confecção de lírica, versos
e estrofes representando o que o inaudito traz de genesis para a re-novação e
evangelização das esperanças, embora as dificuldades que se apresentam neste
instante de composição e criação, alfim música e lírica nascendo em uníssono é arte
das mais complexas, mas os querubins da magia se pres-entificam, música e
lírica são compostas com excelência de magias e perfeições, resta executá-la no
piano, acompanhada da cítara, da harpa, do violino para a extasia do ouvinte,
sentir o espírito florar-se na floração de seus sentimentos e emoções.
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Por vezes, quando me sinto sensibilizado, leio
alguns excertos de texto, sentindo-lhe intimo a presença da música, ouço-lhe,
mas me sinto inda carente da música de palavras, de letras. Digo-me circunspecto:
"É um sonho que pode ser transliteralizado em inúmeras dimensões,
deixando-lhe florar-se na sua floração de espiritualidade. O universo ouve, o
horizonte escuta, o infinito sente-se-lhes nos recônditos mais íntimos..."
#riodejaneiro, 24 de janeiro de 2020#
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