ESCRITOR E CRÍTICO LITERÁRIO Manoel Ferreira Neto ANALISA E INTERPRETA POEMA "SUBTILEZA" DA ESCRITORA E POETISA, CRÍTICA LITERÁRIA, Ana Júlia Machado.
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Putz... Caríssima e inestimável Amiga e Companheira
das Letras, os cumprimentos de chapéu em mãos e a reverência que lhes segue por
este poema, que, à primeira olhadelha, não se encontra sentido em quaisquer
níveis, mas os linces do olhar dizendo sobre o que habita e reside os
recônditos da alma, as loucuras, doidices das linguísticas e metalinguagens
entrelaçadas aos desejos e vontade da sensibilidade pura - esta, digamos assim,
característica de sua linguagem habita a obra reunida da escritora e poetisa -,
a liberdade, intuição, percepção da continuidade do tempo na feitura,
compositura da existência são pedras angulares para o espírito que ensoberbece
as virtudes e valores, embora os nonsenses, contradicções, quase que você
dizendo é nesta Loucura da Prostração Grupal accepcionada Interação, não seja,
mas a abismada "subtileza do espírito" se nos a-nuncia, e percebemos
que concerne a nós criar os nós da alma e do espírito, esta Prostração Síntese,
imaginando as mãos postas, sentado ao chão, cabeça baixa jubilando a natureza,
é algo aeternuum "exactidão", é a revelação de quem penso e sinto,
inteiração, e no âmbito social há trafulhas de ideologias.
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O que, ponho a mão direita fechada no coração,
ad-mira-me sobremodo é o estilo assumindo o reverso da linguagem, isto, enfim,
é loucura ou sabedora, perquire você com ânsia e poesia, a linguagem
reverberando as palavras eivadas de seus sentidos metáforicos,
metalínguísticos, dialéticos, à busca do Sublime do Espírito, a linguagem
reverberando as metafísicas e metáforas, conquistando o direito de se
pronunciarem. Não havia inda pensado o pensamento que pensa a dimensão de meu
pensamento, você abre em mim esta perquirição, portanto pode pensar e sentir
que já está a superar-me, suprassumir-me. Admira-me, e sei que diante de suas
vivências, experiências, aprendizagens e apreendidos que você se apresenta às
Letras, estas lhe apresentam aos ledores, leitores, não sou mesmo capaz de
delinear as bordas de idéias e pensamentos residem nesta linguagem, além de
meus conhecimentos. Abismado... Abismado... Simplesmente abismo-me com a visão
esclarecida deste Retrato de uma Sensilidade, com a sua sensibilidade de no
reverso, inverso, contradictório, dialético, você mostra a sensibilidade da
"exactidão" entre o que pensamos e sentimos do mundo e da humanidade,
do homem em todas as suas origens, etnias.
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A exactidão do que poetiza e pensa e sente é
inominável, indescritível, pois que croquiza a imagem do saber, do
conhecimento, mas sobremodo a busca do Ser que se faz continuamente. Uma obra
entre a loucura da sabedoria e a consciência da "subtileza da vida".
Assim que alimenta a sua alma que a todo instante roga-lhe a abertura de sua
sensibilidade em níveis além da contingência e do silêncio da palavra e das
respostas às indagações do "ser" e do "existir". Vale aqui
ressaltar a questão de que a leitura de um poema sem título é em demasia
exigente, tive algumas dificuldades de aboletar as características da linguagem
e a eidética do estilo. Amoldei-me a analisar o poema à luz do primeiro verso
"Subtileza", esta dimensão da sensibilidade a ediética do poema.
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Pode você conferir, via a minha Linha do Tempo,
hoje estou me dedicando a este tema da loucura e da exactidão, da loucura e da
consciência, da loucura e das moléstias psíquicas, do que se pensa e sente
neste emaranhado de coisas que a constitui, aboleta. Merece sim os meus
cumprimentos sinceros por obra tão valiosa, que nos coloca a oportunidade de
avaliar as cositas do sim e do não, conforme quem somos e pensamos, esta exactidão
com efeito leva à comunhão dos ideais e projetos da humanidade, a naturalidade.
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Congratulações de dentro, mui dentro. Gracias
muchas, a discípula está seguindo os seus passos com primor, re-pensando e
in-vestigando as lições do mestre em outros níveis do pensamento, das idéias, o
Ser da Subtileza. Ser discipula não é papaguear o que o mestre escreveu na
lousa, mas por intermédio desta escritura sonhar outros valores e virtudes.
Lego-lhe o direito, inestimável escritora e poetiza, de ser discípula mui
especial. Agora para "amoldar a subtileza", a sedução do estilo e a
entrega da linguagem neste poema são raízes do eidos do Ser de sua obra, o Mim
do Ser, não é, Ana Júlia Machado? Beijos nossos a você e à nossa amada netinha
Aninha Ricardo. Parabéns pelo belíssimo POEMA.
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Subtileza
Amoldo subtileza
Previamente
Que meu espírito
Ensoberbeça
Abismada
Nessa prostração
Grupal
Cognominada
Exactidão.
Ana Júlia Machado.
#riodejaneiro, 28 de janeiro de 2020#
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