*DEVANEIO DO RENDEZ-VOUS** GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Em realidade, em realidade, não deposito crédito em
perecermos os indivíduos sem nentes percebermos da existência, sem nentes
sabermos de sua exatidão, sem nentes conhecermos de seu espírito. Sucederemos
pranchas achanas das condicionalidades sentidas, ensaios, existências
assoalham-nos as óticas de quem somos à cata da orientação, interpretação da
existência do ente, ser da palavra da existência, ex-tase da poeisa do
ser-estar.
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Consideramos os sofrimentos, penares das
perplexidades, dubiedades, não refutações dos dilemas, lesões, discórdias do
mais longe do eternal, im-perecível do mais longe, o que é a realidade, o que é
o bem-querer. Mas, nas indagações, expectativas, quimeras, percebemos da
existência dos lugares da existência do supremo, com elas produzimos elocuções
de céu-aberto,
saberes de júbilo... Isto é - erudição da
existência, carpo da independência,
e emancipação existindo dom do apetite do
indivíduo.
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Esperanças. Sonhos. Fé. Utopias...
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Em realidade, em realidade, admito perecermos os
indivíduos sem "erudição da existência", isto é, mergulharmos
profundo na essência do verbo-espírito do ente, metamorfosear o devaneio do
RENDEZ-VOUS com a realidade, exatidão existindo o sendo-forma nominal e
invariável dos verbos do vir-a-ser, o distinto distinto do distinto, exórdio do
além-mundo.
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Eis a erudição tão ambicionada declamada nos verbos
da esperança de versos líricos, declamada nos poemas relativos a poemas de
quimeras harmoniosas, sagrada de estâncias criação de ambições dos deveres morais,
mas ensaio o "ser-com" da sapiência da vida na vertente do
conhecimento-da-existência, com que perecemos os indivíduos desprendidos e
concretizados, e com ela concebemos, arquitetamos, tornamos a in-ovar,
re-novar, re-nascer a representação do bem-querer amadurecido nas achanas
pranchas do transitório, da insignificância-a-ser, ser-para-o-não-ser,
para-o-patavina-ser com a "erudição a existência", apetite, devaneio,
apetecer, expectativa, ficção, até então que com todas as lógicas do ser-existência
à luminosidade da lógica quantificadora existencial, a representação do
perpétuo ser da realidade encaixilhada no período de completos os aconteceres.
#riodejaneiro, 19 de janeiro de 2020#
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