**SUBLIMES EURÍTISES ORVALHADAS** - GRAÇA FONTIS: PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
A beleza tem seus espínhos. Para que então a beleza? Por que não, ao
invés dela, a grandeza, o sublime? A imagem tem suas perspectivas de estesia e
beleza.
Miríades de idéias de beleza afluindo-a-ser idéia da sensibilidade, uma
emoção, emoções que fluem no instante-con-templação do des-petalar das rosas,
exalando inebriante perfume, in-fin-itivos do verbo esperanças esvoaçam na
imensidão do espaço, ipsis de peren-itudes etéreas de luzes em cujos raios a
presença de sublimes eurítises da imagem, imagens respingadas de gotículas de
orvalhos, e vem o vento nas asas do tempo sibilando ex-tases de neblina
colhidas no in-finito, vão-se as peren-itudes etéreas, des-abrocham os dons do
Espírito, da graça, da beleza, da simplicicade de um ser que em si traz dentro
encanto e des-encanto, alma que trans-cende outra beleza da metafísica do ir
além do tempo, os volos do verbo de amar voam e à toa vão tecendo o vir-a-ser de
querências e desejâncias, além êxtases e volúpias do eterno-in-fin-itivo, além
clímaces e prazeres efêmeros, além glórias e alegrias,
ain´t no
begining,
ain´t no end,
adiante níveas paisagens res-plandecidas de cores vivas do arco-íris
mostram as sendas e veredas do horizonte,
ain´t no worry in mind,
ain´t no tears within the heart,
adiante límpido e trans-lúdico panorama do in-finito a esplender
goticulas de sublimes eurítises orvalhadas de plen-itudes-silêncio em cuja
poética do uni-verso sons in-audíveis da trans-cendência do espírito dedilham o
violino vers-ificando o espaço de cânticos cancioneiros do divino.
Sublimes eurítises orvalhadas
Eterno-infin-itivo de volos
Encanto, des-encanto, plen-itudes-silêncio
Além do tempo sendas e veredas do horizonte
Sublimes eurítises orvalhadas
De verbos amando o amor de ser dimensão da felicidade,
Êxtases e volúpias de plen-itudes-silêncio,
Metafísica
Ir além do tempo...
(**RIO DE JANEIRO**, 30 DE ABRIL DE 2017)
Comentários
Postar um comentário