#POETISA E ESCRITORA SONINHA SON(Sonia Gonçalves) COMENTA O AFORISMO /**MAGIA EDÊNICA DO BELO EM PLENAS NÚPCIAS A DIVINA ARTE DAS MELOPÉIAS**/#
Belíssimo Manu...sério, tanto que
comecei a ler e fiquei meio reticente, pois nos esfrega na cara o mundano
perverso e cheio de falsidades e maldades, ações estúpidas atribuídas sempre ao
demo, e nesse caso não é tape ou uma fita cassete, portifólio sim mas da banda
de lá...não das musicais de cá... Mas ao continuar a doce missão de ler-te me
acalmei, pois logo veio o nirvana, o prazer sublime quase etéreo de beber suas
melhores palavras suas doces metáforas, afloradas dessa mente pensadora e
privilegiada, associada sempre a linda obra de arte de sua musa, fechando com
os mais lindos versos nessa prosa maravilhosa e profundamente poética e
lírica.Parabéns!!!
"Inspiração... Ins-pirar verbos
solsticiando concordâncias de sublim-itudes do há-de evangelizar o cântico do
nada, de efemer-itudes do há-de verbalizar a magia edênica do belo em plenas
núpcias com a divina arte das melopéias.
Ins-pirar sonho do ser, re-criando
pers sensíveis de in-fin-itivas paisagens silvestres, panoramas campesinos.
O orvalho respinga incessante nos
recônditos regaços de minh´alma, neles pres-ent-ificam-se silêncios in-auditos,
verbos solitários inexprimíveis." (Manoel Ferreira Neto.)
Sonia Gonçalves.
#MAGIA EDÊNICA DO BELO EM PLENAS
NÚPCIAS COM A DIVINA ARTE DAS MELOPÉIAS#
GRAÇA FONTIS; PINTURA
Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Fisionomias embelezam infindos,
previa-mentes, transcorridos, expressões aformoseiam distâncias antes
casualidades, longínquos antes ocasos, acasos, enfeites de sensibilidades em
vagas sonantes de cadências, largando as lágrimas rojarem por sobre rebos de
termos em comando ao manancial do resplendor, corrume à nascente da claridade
por onde ângulos de rigor, diáfanos de ânsias, delineiam a óleo argolas a
luzimento de riqueza gradações do espírito, largando o caminho oco, despojado
das avenidas, arboral de palmeiras, encenação de pulcritude ao alvorejar,
cursando em lugar contrário de infindos aquém de antes Quimeras da existência,
escalões do imortal, esculpiram as probabilidades de perspectivas - intervalos
executam a imago engrandecendo flashes de luminosidades num fogaréu afilado e
débil de uniões, Tempo/ser, "Para o místico", em cujas centelhas
cruzam sílabas de eventualidades luzidias, prodigalizando devaneios às
cavalitas de dilúculos desmaiados, exercitando andamentos de bailado para as
resplandecerias dos fadários a predizerem lúdicas interceptas espiolhando
cavaqueiras na chispada cegada à cata dos gozos e enlevos da manumissão que
preceitua as epístolas cãs, "para sempre jovem", e jeróglifos do
ultra origem e cataclismos, o engenho delineado às silhuetas amainas e
aprazíveis de extravagantes, o firmamento só será desvelado em adejos
vagarosos, óbices às tempestades da entidade, entendendo que o além eternamente
residiu cá, na excursão descomedida, engendrando de sensibilidades poemas e
estâncias corriqueiras do vir-a-ser de exactidões no zéfiro vigarista do tempo,
dificuldades, pátria, choro e ânsias, a existência, observadores distantes de
olhos tilintando as cores do arco-íris, esfinge do universo, angústia da sorte,
largando a via despojada, ponteando de genuínos numes perspicácias, fecundas
idealidades, intelectos do obscurecer – plenidão de inerências do devir, quando
as flores brotam, expelindo o doce amargo olor, quando a existência peregrina
num período infindável, clarão, fé, meu lampadário em jóias, clarão,
expectativa, minhas rezas em ladainhas, luminosidade só íris, meus afectuosos
aforismos em peregrinações...
Profanas a consciência de não poder
haver salvação para os homens, a não ser que a-colham no fundo da alma
princípios autenticamene morais em sua mentalidade. A essa a-colhida se opõe a
sensibilidade, tão em voga posta em causa, mas uma certa perversão imputável a
si próprio, ou falsidade como ainda se pretende denominar essa maldade (astúcia
satânica pela qual o mal veio ao mundo).
Proscrita a razão de o êxito ter um
sentido obscuro: determinados gestos tem que ser feitos, determinadas palavras,
pronunciadas, que é preciso elucidar e completar. A sabedoria re-comenda, reza
ser mister que se chame o mínimo de atenção, que se viva o mínimo possível, que
nos deixemos esquecer.
Heresia a liberdade embriagada por
uma espécie de êxtase religioso, detalhes engraçados, anedóticos tratados com
grandeza, e também com tamnha falta de jeito, que se harmonizam com as
situações privilegiadas.
Desterrados de princípios, escolhas,
objetivos, desterrados de projetos, simplesmente coisas nas mãos implacáveis de
ideologias e interesses, pedem ajuda, auxílio à humanidade, querem um destino,
mas como ajudar-lhes se portas e janelas estão fechadas a quaisquer idéias,
ideais?
Inspiração... Sensibilidade... Sete
in-finitos in-fin-itivando inters-tícios de a-nunciações do ser de versos do
além, além semânticas sin-estésicas do pleno, além linguísticas metafóricas do
ab-soluto, além metáforas do nada, além morfemas e grafemas, e ainda que o
homem conseguisse o mundo inteiro, mas não aprendesse esta única coisa,
ruminar: que lhe aproveitaria, não ficaria longe de sua aflição, que
re-presentam e pres-ent-ificam metafísicas cristalinas provindo nonadas de
alhures sítios de pálidos crepúsculos eternos e imortalizados de sombras
cinéreas, onde o tempo per-vaga re-colhendo e a-colhendo vestígios
cosmopolitanos do in-audito, réstias megalopolitanas do des-conhecido,
estrangeiro, tecendo idílios do silêncio com os sibilos do vento.
Sublime o etéreo, suave o fugaz,
sereno o uni-verso em cujo solstício do alvorecer plen-ifica a miríade de luz a
se pro-jetar de uno/verso raio do ser, verbos re-fazendo verbos com regências
do há-de ser, sonhos des-fazendo sorrelfas de meiguices, in-auditos de
mistérios e in-verdades compondo ritmo e melodia do perpétuo antes do sagrado
genesis, serenata mística, seresta mítica das estesias e ex-tases do In-finito
com concordâncias e verbos frasais a-temporais, in-temporais.
Inspiração... Ins-pirar verbos
solsticiando concordâncias de sublim-itudes do há-de evangelizar o cântico do
nada, de efemer-itudes do há-de verbalizar a magia edênica do belo em plenas
núpcias com a divina arte das melopéias.
Ins-pirar sonho do ser, re-criando
pers sensíveis de in-fin-itivas paisagens silvestres, panoramas campesinos.
O orvalho respinga incessante nos
recônditos regaços de minh´alma, neles pres-ent-ificam-se silêncios in-auditos,
verbos solitários inexprimíveis.
(**RIO DE JANEIRO**, 27 DE ABRIL DE
2017)
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