#MAGIA EDÊNICA DO BELO EM PLENAS NÚPCIAS COM A DIVINA ARTE DAS MELOPÉIAS# - GRAÇA FONTIS; PINTURA/Manoel Ferreira Neto: AFORISMO
Fisionomias embelezam infindos, previa-mentes, transcorridos, expressões
aformoseiam distâncias antes casualidades, longínquos antes ocasos, acasos,
enfeites de sensibilidades em vagas sonantes de cadências, largando as lágrimas
rojarem por sobre rebos de termos em comando ao manancial do resplendor, corrume
à nascente da claridade por onde ângulos de rigor, diáfanos de ânsias,
delineiam a óleo argolas a luzimento de riqueza gradações do espírito, largando
o caminho oco, despojado das avenidas, arboral de palmeiras, encenação de
pulcritude ao alvorejar, cursando em lugar contrário de infindos aquém de antes
Quimeras da existência, escalões do imortal, esculpiram as probabilidades de
perspectivas - intervalos executam a imago engrandecendo flashes de
luminosidades num fogaréu afilado e débil de uniões, Tempo/ser, "Para o
místico", em cujas centelhas cruzam sílabas de eventualidades luzidias,
prodigalizando devaneios às cavalitas de dilúculos desmaiados, exercitando
andamentos de bailado para as resplandecerias dos fadários a predizerem lúdicas
interceptas espiolhando cavaqueiras na chispada cegada à cata dos gozos e
enlevos da manumissão que preceitua as epístolas cãs, "para sempre
jovem", e jeróglifos do ultra origem e cataclismos, o engenho delineado às
silhuetas amainas e aprazíveis de extravagantes, o firmamento só será desvelado
em adejos vagarosos, óbices às tempestades da entidade, entendendo que o além
eternamente residiu cá, na excursão descomedida, engendrando de sensibilidades
poemas e estâncias corriqueiras do vir-a-ser de exactidões no zéfiro vigarista
do tempo, dificuldades, pátria, choro e ânsias, a existência, observadores
distantes de olhos tilintando as cores do arco-íris, esfinge do universo,
angústia da sorte, largando a via despojada, ponteando de genuínos numes
perspicácias, fecundas idealidades, intelectos do obscurecer – plenidão de
inerências do devir, quando as flores brotam, expelindo o doce amargo olor,
quando a existência peregrina num período infindável, clarão, fé, meu
lampadário em jóias, clarão, expectativa, minhas rezas em ladainhas,
luminosidade só íris, meus afectuosos aforismos em peregrinações...
Profanas a consciência de não poder haver salvação para os homens, a não
ser que a-colham no fundo da alma princípios autenticamene morais em sua
mentalidade. A essa a-colhida se opõe a sensibilidade, tão em voga posta em
causa, mas uma certa perversão imputável a si próprio, ou falsidade como ainda
se pretende denominar essa maldade (astúcia satânica pela qual o mal veio ao
mundo).
Proscrita a razão de o êxito ter um sentido obscuro: determinados gestos
tem que ser feitos, determinadas palavras, pronunciadas, que é preciso elucidar
e completar. A sabedoria re-comenda, reza ser mister que se chame o mínimo de
atenção, que se viva o mínimo possível, que nos deixemos esquecer.
Heresia a liberdade embriagada por uma espécie de êxtase religioso,
detalhes engraçados, anedóticos tratados com grandeza, e também com tamnha
falta de jeito, que se harmonizam com as situações privilegiadas.
Desterrados de princípios, escolhas, objetivos, desterrados de projetos,
simplesmente coisas nas mãos implacáveis de ideologias e interesses, pedem
ajuda, auxílio à humanidade, querem um destino, mas como ajudar-lhes se portas
e janelas estão fechadas a quaisquer idéias, ideais?
Inspiração... Sensibilidade... Sete in-finitos in-fin-itivando
inters-tícios de a-nunciações do ser de versos do além, além semânticas
sin-estésicas do pleno, além linguísticas metafóricas do ab-soluto, além
metáforas do nada, além morfemas e grafemas, e ainda que o homem conseguisse o
mundo inteiro, mas não aprendesse esta única coisa, ruminar: que lhe
aproveitaria, não ficaria longe de sua aflição, que re-presentam e
pres-ent-ificam metafísicas cristalinas provindo nonadas de alhures sítios de
pálidos crepúsculos eternos e imortalizados de sombras cinéreas, onde o tempo
per-vaga re-colhendo e a-colhendo vestígios cosmopolitanos do in-audito,
réstias megalopolitanas do des-conhecido, estrangeiro, tecendo idílios do
silêncio com os sibilos do vento.
Sublime o etéreo, suave o fugaz, sereno o uni-verso em cujo solstício do
alvorecer plen-ifica a miríade de luz a se pro-jetar de uno/verso raio do ser,
verbos re-fazendo verbos com regências do há-de ser, sonhos des-fazendo
sorrelfas de meiguices, in-auditos de mistérios e in-verdades compondo ritmo e
melodia do perpétuo antes do sagrado genesis, serenata mística, seresta mítica
das estesias e ex-tases do In-finito com concordâncias e verbos frasais
a-temporais, in-temporais.
Inspiração... Ins-pirar verbos solsticiando concordâncias de
sublim-itudes do há-de evangelizar o cântico do nada, de efemer-itudes do há-de
verbalizar a magia edênica do belo em plenas núpcias com a divina arte das
melopéias.
Ins-pirar sonho do ser, re-criando pers sensíveis de in-fin-itivas
paisagens silvestres, panoramas campesinos.
O orvalho respinga incessante nos recônditos regaços de minh´alma, neles
pres-ent-ificam-se silêncios in-auditos, verbos solitários inexprimíveis.
(**RIO DE JANEIRO**, 27 DE ABRIL DE 2017)
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