#SARAPALHAS# GRAÇA FONTIS: PINTURA Manoel Ferreira Neto: PROSA
Sin-estesias de linguísticas. Poiésis de semânticas - versos re-versos da facticidade. Estrofes in-versas da ipseidade...
As estrelas cintilam raios de brilhos. A lua cheia brilha na grama à beira do rio. Rio sem margens. Rio de águas cristalinas. Rio de correntezas. Rio sem pressa. Metáfora de semióticas. Poética de semiologias no in-fin-itivo do verbo de sonhos. Oníricas imagens inconscientes da verdade. Toda uma realidade que trans-cende a própria imagem no rosto do mistério, nos abismos...
Sarapalhas de volos da felicidade. Melancolias, nostalgias. Saudades melancólicas à soleira do tempo... o vento sibila a sinfonia do eterno, aos quiças das esperanças o sublime sussurra desejos, vontades. No limiar das utopias as palavras são do espírito. Palavras, sons e solidão. Interditos, ritmos e inspirações. Inauditos, melodias e literatura, espiritualidade do além. Leveza do ser. Luz, contra-luz, na alma idílios compactos do eterno...
Sine para ren mira. Pina lora senla cera!...
Angústias, medos, tristezas. Crepúsculo de sombras numinam-se de serenidade do vir-a-ser sóis. Tudo o que a natureza oferece, forças e fraquezas, até que surja como arte e razão, encante o olhar. Plen-itude de ad-jacências. Perfeição do belo. Liberdade do efêmero. Amar intransitivo da solidão. Solidão intransitiva do amor. Amar amando o amor. Peren-itudes. Amplidões...
Sine para ren mira. Pina lora senla cera!...
Pers de pectivas deslizam nas ondas do mar. Circuns de "stâncias" plenificam o sonho de sendas silvestres à mercê do sereno da madrugada de maresias e neblina, silêncio, estrelas e a lua...
#riodejaneiro#, 24 de junho de 2019#
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