(TESE) - EFÊMERO E O NADA - ENSAIO POIÉTICO DOS CAMINHOS DA LUZ - Manoel Ferreira
II CAPÍTULO
2.1 - O TEMPO E O VENTO
2.1.4
- LUA SEDUZINDO O ESPAÇO COM OS ECLIPSES
E se nos "éritos", dimensões
sensíveis do efêmero, do tempo, onde as miudezas do in-fin-itivo se foram
perdendo na arte de bailar no espaço habitado de luzes, arco-íris, raios
numinosos do sol, brilhos da lua, cintilâncias das estrelas, re-velando a
poiésis da cáritas com que o nada se nutria, alimentava-se para gerundiar a
liberdade de perspectivas do sonho e esperança das divin-itudes, para
subjuntivar os desejos e vontades da estesia, aliás pre-ent-ificada nas bordas
e frontispícios do vento, que anunciava a vida do espírito do amor entre-laçada
na alma vazia de éresis e iríadas do in-finito, nela unicamente as melancolias
do genesis, que a inspirava a con-templar o romantismo da lua seduzindo o
espaço com os eclipses, as estrelas enamoradas pelas ondas do mar tocando a
areia da pria.
Se nos "éritos" do tempo
residem inda vestígios da ilusão do eterno, quimera dos idílios do absoluto,
que, por enigma e mistério das travessias do vazio ao pleno da alma, que
saltitava de felicidade com a chuva que rega o solo para a florificação,
floração da primavera, o efêmero nas dimensões das dia-lécticas da verdade,
in-verdade, da vacuidade e ab-soluto, do silencio e algazarra da solidão do
"eu", compl-etude do "eu" e "tu", o "nós"
do encontro entre o verbo in-trans-itivo das ventanias do finito, então confins
e arribas recebem os sibilos do vento como semente e húmus para o nada
re-nascer de suas ipseidades e solipsismos do perpétuo, água cristalina que
sacia a sede para a jornada à busca das pectivas da leveza do ser, embora a
presença do não-ser, partícipe dos arbsurdos que res-ifica a náusea das
con-ting-ências, elevando-as ao cume dos limites das regências verbais da alma,
des-cende aos precípios das semânticas do insensível frente à superfície da
sabedoria que rega a vida de espiritualidade, jogo lúdico metafórico para não
esvaecer no efêmero a presença do "it" da fé, esperança, sonho,
aleluia o nada espende risos e sorrisos, um instante de plena alegria, por, na
sua jornada à busca das eret-idades do além, entre-laçar seus idílios da
esperança com os cataventos nos auspícios das montanhas, seguindo as alamedas
dos volos da verdade, inda que ar-zinho gostoso tempório, mas aquela intuição
de que o lácio último da linguística do espírito e da alma, comungados,
aderidos, é a poética do nada que de de versejos e versificações vai tecendo
com as linhas das páginas antes de quaisquer outras os ipsis da poesia, o
litteris das estrofes efemerizadas no temto, plen-ificas no tempo.
Se nos "éritos do verbo passado de
modos e estilos, linguagem e nonadas e nonsenses que verbalizam o passo adiante
do nada para o sublime das con-ting-ências que se fazem nas angústias e
prazeres, tristezas e êxtases, medos e cor-agens, mas sempre os braços abertos
para s in-fin-itivos verbais do ser.
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