**EX-TASES DO NADA E VAZIO** - Manoel Ferreira
Verb-itudes re-fazem in-fin-itudes que trans-cendem semânticas e
linguísticas do efêmero, re-elaboram uni-versos e metáforas do bem e do mal,
imagens trans-lúcidas cintilando os horizontres do perpétuo póstumo ao perene,
face do ab-soluto voltado ao longínquo onde as estesias da inspiração eivam-se
da eidética da intuição criando e re-criando desejos do belo, o belo erudito de
perspectivas perfeitas e uni-versais, o belo clássico das gnoses do tempo,
esperança da uni-versal-idade do verbo des-abrochando as pétalas viçosas do ser
que se faz, re-faz-se de orvalhos suaves e serenos res-pingando de genesis de
volos do in-fin-itivo, alma do res-plandecente des-velando e velando as
congruências essenciais e ad-jacentes dos ex-tases do nada e vazio que eivam as
imanências das utopias com as primícias idílicas do tempo primevo, iluminado
das numinâncias românticas do sin-ex-tases do impressionimso subjetivo do
ab-soluto esvaecido de nonadas da eternidade des-figurada de fontes, de
origens, de águas cristalinas per-fazendo os espaços, sublimando os confins de
arribas, suprassumindo as jacências-ad das semânticas da poeira saparalhada na
metafísica do absurdo, línguísticas do tempo que é o mar e termina na praia,
onde o nada sarapateia as in-congru-ências do vazio, onde o vazio saraplena e
saratempla o eidético não-ser sarapiilhado ao longo do templo de efígies, à
mercê do tabernáculo místico e mítico dos liames do eterno e efêmero à luz
diáfana e trans-ludente da alma precedendo o espírito, do espírito
trans-evangelizando o silvestre das poeiras metafísicas, trans-espiritualizando
as margens dos caminhos da roça, ser-tao de espression-itudes e simbol-ítudes
do Verbo Ser-de buscas, querências, sorrelfas e da vida.
O ser de sonhos res-plandece no íntimo sensível das volos do nada que
esvazia com excelência os gerúndios do "ser-ai", poética linguística
da idade-uni-versal do sublime, itude mundial do divino, it-universal das
efemerídades da vida, perpassando e intra-passando a soleira da intra-cancela,
da dia-bólica porteira da morte às memórias nonadas do bem e do mal...
Espiritual-idades... Espiritual-itudes...
Manoel Ferreira Neto.
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