COMENTÁRIO DA AMIGA MARIA FERNANDES AO TEXTO //**SOB A LUZ DE VELAS DO UNI-VERSO**//
Segundo o autor, amar é verbo
intransitivo, nele contém toda a sua completude e o amor é um nome abstrato,
inconcretizável. Logo amar o amor na sua transcendência universal, amar tudo
que se relaciona com esta problemática que envolve o amor é o caminho certo que
levará à felicidade "sob a luz das velas do universo"! Excelente
expressão para simbolizar o amor universal! Excelente. Parabéns. Um abraço,
amigo Manoel Ferreira Neto.
Maria Fernandes.
**SOB A LUZ DE VELAS DO UNI-VERSO**
Amar, verbo in-trans-itivo, amor,
substantivo ab-strato, além, aquém, sons do silêncio, vozes, areias ardentes do
deserto, per-fect-itudes do efêmero, ritmos, melodias, acordes compondo a
sin-fonia de sentimentos, emoções, pectivas pers de íntimas esperanças
solsticiando desejos e volos do etéreo inda que volátii, volúvel, susceptível
às miríades de luz serem esvaecidas, nada restar senão o nada que verseja,
versifica de ilusões, quimeras os idílios do verbo templando o tempo, nada
rimado de estesias poéticas, nada metrificado de sin-estesias prosaicfas, nada
poematizado de ex-tases líricos do amor que preenche sem completar, que
con-templa o In-finito sem evangelizar o abismo, que sacia a vontade do pleno
sem plen-ificar as plen-itudes das sorrelfas compactas de utopias, das utopias
compactas de sorrelfas, idílios compactos de sorrelfas, a sede da sabedoria do
ser esplende-se por toda a floresta, ziguezagueando entre as árvores, sob a luz
de velas do uni-verso, sob a cintilância dos éritos pretéritos das travessias,
das iríasis futurais das nonadas, vive-versa, ser-tao de cordis ipis, hora e
vez de o ser verbalizar o tempo, de o verbo con-templar o ser nas suas
dimensões de con-ting-entes trans-cendências ad versus ao soneto das paixões do
sangue correndo nas veias, da carne que aspira o subjuntivo do perpétuo outro
da sublim-itude perfeita, da perfect-itude sublime, assim o corpo de balie da
viagem, peregrinagem, andarilhagem por entre e intimamente as paisagens verbais
e prosaicas, verbalizando os sons de amar, son dos poem de entregas, de
re-velações, inda que sob abissas a-nunciações do horizonte do porvir e o
in-finito do verbo divino, uni-verso do verbo além das con-ting-ências e o
in-fin-itivo do ser trans-cendente de volos e querências, desej-âncias e
sorrelfas do vazio, nítido nulo das alegrias breves projectadas na superfície
lisa do espelho do tempo.
Amar, verbo in-trans-itivo, amor,
substantivo abstrado sob a luz de velas do uni-verso, sob o un-iverso de velas
de luz, sob velas uni-versais da luz...
Manoel Ferreira Neto.
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